Uma operação do Exército Brasileiro realizada na manhã desta quarta-feira (21), carregada de suspeição foi esclarecida pelo Chefe do Estado Maior da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, Coronel Moraes em Porto Velho, capital de Rondônia.
Na denúncia, um comboio com três caminhões deixaram a Base Logística da 17ª Infantaria de Selva localizada na avenida Pinheiro Machado carregados com leite em pó, arroz e outros gêneros alimentícios e seguiram até o 5° BEC – Batalhão de Engenharia e Construção.
A carga de comida com forte suspeita de estar “vencida” teria sido levada segundo informações reservadas para “passar” o dia em outra unidade (5° BEC), já que a Balog seria alvo de uma auditoria por parte da 12ª ICFEx – Inspetoria de Contabilidade Financeira do Exército, baseada em Manaus (AM). Os caminhões que participaram da ação foram os veículos prefixos EB 06910 ( Cerca de 3000 kg de leite em pó) , EB 06877 ( cerca de 4000 quilos de arroz) e um caminhão baú sem placa, nem identificação de frota.
O Coronel Moraes desmentiu de forma categórica o ocorrido, afirmando que de fato o que ocorreu foi uma simulação de transporte de alimentos em razão de exercícios preparatórios para a operação na Floresta Nacional do Bom Futuro.
“Todo aquele suprimento está contabilizado. A auditoria não terminou e o estoque já está de volta a Balog,” disse o Cel. Moraes, garantindo que a comida não está vencida e está inserida na cadeia de suprimentos do Comando. Em relação a Inspeção, o Coronel disse que todas as unidades do EB contam com esta auditoria anual, fazendo parte do sistema de controle interno das Forças Armadas.