Os preços das tarifas são exorbitantes, temos falta de voos, os horários são irregulares, entre outros problemas
Foto: Divulgação
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No mundo em guerras e a próxima posse do assustador Donald Trump na presidência dos EUA, ameaçando os países exportadores que não obedeçam às suas imposições, seria impossível o Brasil não sofrer os efeitos dessas adversidades.
Para tentar se proteger dos problemas já em curso ou prestes a eclodir, o país priorizou a reorientação das finanças, evidenciada pelo pacote de cortes de gastos em estudo no Congresso. No entanto, a conjuntura mundial tensa que leva o Brasil a apertar o cinto põe a nu a realidade nacional, bem diferente do senso comum de que o governo governa. O governo, no máximo, planeja. A execução, de fato, depende do Congresso e da Justiça.
Não existiu, portanto, um governo Bolsonaro nem existe um governo Lula, apesar da propaganda dos adeptos, convertidos e fanáticos dos dois. O que existe na realidade, quando se põe a propaganda de lado, é o controle absoluto do Centrão e a mediação da Justiça. Por isso não interessa para a arrancada da Amazônia rumo à participação decisiva no futuro do Brasil a combinação dos problemas mundiais com as incertezas, meias verdades e disputas entre grupos que se pretendem hegemônicos no país. A floresta não pode sofrer com os efeitos de guerras malucas distantes nem com as disputas infantis entre facções internas. Precisa de união nacional e não guerras entre irmãos. Requer mais recursos para investimentos e não cortes.
Pagando o pato
O presidente Lula, atribui, como é o caso de governadores e prefeitos quando estão em baixa, a esfera de comunicação sua impopularidade. É difícil o político que assume seus equívocos e a impopularidade. Em Rondônia só conheço o senador Confúcio Moura que faz isto, pois nas campanhas das eleições municipais deste ano chegou a avisar candidatos a prefeitos e vereadores interessados em gravações com ele que era melhor evitar a medida, tamanha sua rejeição nos meios conservadores no estado. Ligar o nome a Lula em Rondônia e no Acre realmente é uma fria nas campanhas eleitorais.
A migração
A intensa migração de trabalhadores rondonienses para os estados do Paraná e Santa Catarina, para completar quadros de funcionários na construção civil, frigoríficos, cooperativas, laticínios, entre outros segmentos, desfalcou seriamente Porto Velho de operários. Ficou difícil encontrar pintores, carpinteiros e pedreiros para eventuais reparos nas residências neste final de ano. Conseguindo a contratação, os preços das diárias ficaram salgadas. Pior ainda é a contratação de caseiros para chácaras e fazendas na região metropolitana. Também estão em falta.
Em colapso
Não fosse a presença de haitianos e venezuelanos nos polos regionais do Paraná, como é o caso de Cascavel, que vivencia uma explosão de crescimento, até o comércio lojista estaria em colapso. As lojas de roupas, supermercados, de eletrodomésticos se espicham na busca de funcionários e não conseguem. Reclamam que os jovens não querem trabalhar. Com salários mais compensadores segue a migração dos trabalhadores rondonienses para os municípios polos do Paraná e Santa Catarina desfalcando ainda mais nossa região, a exemplo do segmento da construção civil.
Nosso turismo
Não temos como fomentar o turismo em Rondônia sem resolver o problema enfrentado com as companhias aéreas. Os preços das tarifas são exorbitantes, temos falta de voos, os horários são irregulares, entre outros problemas. Com isto, os esforços do governo de Rondônia e da prefeitura de Porto Velho para desenvolver o setor turístico não alcançam os objetivos. As atrações existentes em Porto Velho e Guajará Mirim, relativas a histórica estrada de ferro Madeira Mamoré não consegue atrair turistas de outras regiões. No interior os hotéis fazenda conseguem algum sucesso em Cacoal e Ouro Preto do Oeste com visitantes do Mato Grosso e do Acre.
Disputa renhida
Na disputa renhida para as oito cadeiras a Câmara dos Deputados, formada por um bando de inúteis, nas eleições de 2026, é segura a renovação destes quadros. A próxima bancada poderá contar com nomes de proa da política rondoniense, entre eles o atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB), do ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB), do ex-ministro e ex-senador Amir Lando (MDB), o deputado estadual Laerte Gomes (PSD-Ji-Paraná), entre outros nomes de reconhecida competência, mais preparados para embates importantes, como o das companhias aéreas, das obras federais paralisadas, entre outras pautas importantes para o estado.
Caos generalizado
A rodoviária provisória de Porto Velho se transformou num caos generalizado e as coisas pioraram mais ainda com o início do inverno amazônico, cujas chuvas tem causado sérios transtornos aos permissionários e passageiros. Não bastasse, ainda tem o problema dos drogados que se instalaram nas proximidades, assaltando os transeuntes mais incautos. Um perigo para quem transita a noite naquelas bandas, pois o risco de perder o celular, a própria mala de viagens é muito grande. Que a rodoviária nova seja logo inaugurada e com mais segurança para a população.
Em conflito
A população de Candeias do Jamari, cidade satélite de Porto Velho precisa se benzer e escolher melhor seus representantes. O prefeito reeleito Lindomar Garçom e os vereadores já estão em conflito de novo. Nos últimos anos vários prefeitos foram cassados por malversação e Garçom, considerado um político mentiroso e caloteiro perante a opinião pública, pode ter o mesmo destino de tantos outros que tiveram seus mandatos encerrados. Gente, que maldição foi lançada sobre Candeias, que sortilégios para tanta desgraceira com seus prefeitos com a mão grande. É coisa de louco!
Via Direta
*** O presidente reeleito da OAB-RO Márcio Nogueira está cotado para disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados pelo PSD. Trata-se de uma liderança emergente que entra no jogo político *** Muitos vereadores bem eleitos as 24 cadeiras da Câmara Municipal de Porto Velho já estudam postulações a Assembleia Legislativa. A casa de leis estadual tem tradição em emplacar deputados, uns dois ou três por temporada ***Ainda meio perdido pelas derrotas ocorridas nas eleições municipais, o PT manteve encontros regionais na semana passada para definir seu futuro. Em Rondônia o PT precisa se mostrar mais ativo pelo menos para encaminhar boas alianças para 2026.
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