Pesquisa mostra como vivem os brasileiros em seus domicílios e revela mudanças no perfil da moradia no país
Foto: SMC/PMPV
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Os dados mais recentes do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no levantamento “Características dos domicílios”, traçam um retrato atualizado sobre como os brasileiros vivem e ocupam suas moradias. O estudo mostra tendências importantes, especialmente no crescimento do aluguel e na permanência da casa própria como principal forma de moradia no Brasil.
Segundo o IBGE, a proporção de pessoas que vivem em imóveis alugados continuou em trajetória de alta e alcançou 20,9% da população. O avanço reflete transformações sociais e econômicas, como maior mobilidade urbana, mudanças no mercado de trabalho, dificuldade de acesso ao crédito imobiliário e o aumento do custo da casa própria em grandes centros urbanos.
Apesar desse crescimento, a casa própria ainda predomina no país. O levantamento aponta que 72,7% dos brasileiros vivem em imóveis próprios. Esse grupo inclui tanto moradias totalmente quitadas quanto aquelas ainda em processo de pagamento, além de imóveis herdados ou recebidos de outras formas. O dado reforça a importância histórica da propriedade imobiliária na cultura brasileira e seu papel como símbolo de estabilidade e segurança patrimonial.
Outro aspecto revelado pelo Censo diz respeito às condições físicas das moradias. Apenas 0,2% da população vive em domicílios com apenas um cômodo, o que indica que situações extremas de adensamento residencial são minoritárias no conjunto do país, embora ainda representem um desafio social em determinadas regiões.
As informações levantadas pelo IBGE são fundamentais para orientar políticas públicas nas áreas de habitação, planejamento urbano e infraestrutura. Ao evidenciar tanto o avanço do aluguel quanto a permanência da casa própria como principal forma de moradia, o Censo 2022 ajuda a compreender melhor as necessidades habitacionais da população brasileira e os caminhos para reduzir desigualdades no acesso à moradia digna.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!