O protagonismo assumido pelo governador Marcos Rocha (UNIÃO) após a decisão de exonerar Júnior Gonçalves (UNIÃO) do comando da Casa Civil vem mostrando um lado do governador, que até então, grande parte do seu eleitorado não conhecia, o de comandante-chefe do CPA.
Sem as reconhecidas e exitosas intervenções de Gonçalves, muita gente dava como perdida a governabilidade da gestão de Marcos Rocha, que foi pessoalmente ao parlamento estadual e negociou a votação do orçamento, além de montar uma nova bancada governista dentro da Casa.
Ao perceber o sucesso de sua decisão de assumir o leme do barco, Rocha foi tomando a consciência de que não havia urgência em nomear um novo chefe de gabinete, o que faz se manter, até o momento, sem chefe nomeado na pasta.
Muitos nomes já foram dados como certos, porém, o comando governamental do Executivo estadual segue coordenado pessoalmente por Rocha, que vê a oportunidade de projetar seu nome, visando uma provável candidatura ao Senado em 2026.
Com novas lideranças estabelecidas dentro da ALE/RO e remodelando a sua gestão, o governador de Rondônia já entendeu que não pode imputar para ninguém a responsabilidade de ser o negociador de sua gestão.