O país entrou no ano de 2025 em estado catastrófico na saúde e vai enfrentar um grande colapso no problema da dengue. O estado de Rondônia não foge deste cenário apocalíptico e preocupante, com a possibilidade de registrar a pior epidemia de dengue da sua história. Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) indicam um aumento significativo nos casos da doença em diversas regiões.
O aumento de casos é crescente, conforme a Nota Técnica de número 1/2025 da Vigilância em Saúde de Rondônia. Houve um crescimento expressivo no número de notificações de dengue nos primeiros meses deste ano. Municípios como Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena estão entre os mais afetados, registrando altas taxas de incidência.
O grande fator que contribuem para toda essa problemática, segundo os especialistas, são as condições climáticas, caracterizadas por chuvas intensas e temperaturas elevadas, que criam um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além disso, a baixa imunidade da população a diferentes sorotipos do vírus contribui para o aumento dos casos.
Mas as medidas de prevenção, diante desse cenário, já estão sendo tomadas na capital Porto Velho, que vem reforçando a importância de medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito usa de repelentes e a busca imediata por atendimento médico em caso de sintomas. A população é orientada a manter caixas d’água tampadas, evitar o acúmulo de água em recipientes e estarem atentos aos sinais da doença, que incluem febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.
Para o deputado federal Coronel Chrisóstomo PL/RO, a colaboração de todos é essencial para conter esse avanço da dengue em Rondônia e evitar um aumento ainda maior no número de casos e óbitos associados à doença.
“Toda essa ação antecipada de trabalhos na saúde visa não dar brecha para essa possível epidemia, pelo menos no estado de Rondônia. É importante não seguir as tendências do país causadas pelo atual governo, segundo dados do ano passado, se continuar os atuais prognósticos agora em 2025, poderemos facilmente ultrapassar o trágico recorde histórico de óbitos de 2024, que contabilizou cerca de 6 mil mortes causados pela doença”, concluiu Chrisóstomo.