MAIS MÉDICOS: Rondônia recebe 45% a mais de profissionais após programa ser relançado

Programa tem novas diretrizes desde março de 2023 por governo Lula; hoje são 430 médicos no estado com iniciativa

MAIS MÉDICOS: Rondônia recebe 45% a mais de profissionais após programa ser relançado

Foto: Divulgação/Governo Federal

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Um relatório emitido pelo Ministério da Saúde e publicado nesta semana revela um aumento significativo no número de médicos contratados pelo programa Mais Médicos em Rondônia. Desde março do ano passado, quando o programa foi relançado pelo governo Lula, houve um aumento de 45% na quantidade de médicos atuando no estado.

 

Até março de 2023, Rondônia contava com 302 médicos em atividade nos municípios; agora, segundo dados do Ministério da Saúde, esse número subiu para 438, incluindo 21 profissionais em distritos sanitários indígenas.

 

O aumento representa a adição de 136 novos médicos em um ano, o que equivale a um crescimento de 45,03%.

 

Além disso, o balanço do Ministério da Saúde oferece um panorama abrangente da situação da saúde pública no estado até dezembro de 2023, destacando a presença de 288 Unidades Básicas de Saúde (UBS) em funcionamento com custeio federal, 19 ambulâncias básicas e 2 UTIs móveis do Samu, a habilitação de 21 novas equipes para a atenção primária à saúde, a existência de 21 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ativos, entre outros dados relevantes, como a realização de 551 cirurgias e o benefício de mais de 24 mil rondonienses pelo Farmácia Popular.

 

Programa

 

O programa Mais Médicos, criado em 2013 durante a gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT), tem como objetivo principal levar médicos às áreas periféricas das grandes cidades e aos municípios do interior.

 

Após algumas modificações e críticas, incluindo a possibilidade de trabalho de médicos estrangeiros sem revalidação do diploma, o programa teve seu nome alterado para "Médicos pelo Brasil" durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

 

No entanto, com o retorno de Lula (PT) à presidência, o programa retomou seu nome original em março do ano passado, abrindo novas vagas para médicos, com prioridade para profissionais brasileiros.

 

A adesão ao Mais Médicos e a distribuição de vagas para os municípios seguem critérios estabelecidos com base no Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), proporcionando aumentos proporcionais no número de equipes de saúde de acordo com o grau de vulnerabilidade de cada região.

 

O Ministério da Saúde enfatiza a importância da alocação de médicos do programa em equipes de atenção básica que carecem de profissionais ou que atendem exclusivamente a populações dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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