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A maneira como o governador Confúcio Moura vem conduzindo o Estado de Rondônia, com lucidez, coerência e sem pressa, o coloca como forte candidato ao Senado, principalmente agora, depois que seus principais adversários foram arrastados pela força da Lava Jato.
Isso não quer dizer que não há problemas. Há sim. Nos mais diversos setores da administração. Mas muita coisa mudou depois que Confúcio chegou ao palácio Getúlio Vargas.
Hoje, temos um dirigente que fornece as orientações que devem ser seguidas por sua equipe, advertindo seus secretários dos cuidados a observar na condução de suas pastas, para que os mais elevados interesses da população prevaleçam sobre questões partidárias.
Em governos passados, era comum registrar-se a volúpia com que lideranças partidárias e políticos se entregavam à caça aos postos de mando, de alto a baixo escalão. Muitos se aproveitavam da tibieza do dirigente de plantão, para abocanhar nacos de poder, como se os cargos nada tivessem que ver com um projeto estadual. Para os vendilhões da consciência social, a opinião pública nada contava. O que importava, mesmo, era colocar em cada posto um correligionário, sempre capaz de facilitar-lhes a utilização de recursos da coletividade.
Se Confúcio não conseguiu extirpar esse cancro purulento, mas, pelo menos, mudou alguma coisa na arte de conduzir a máquina oficial, abrindo, assim, a cortina da vida pública rondoniense para o futuro.
O governador tem consciência da responsabilidade que lhe pesa sobre os ombros; por isso, tem sido cauteloso na hora de proceder algumas mudanças no tabuleiro administrativo. Afinal, como ensina o axioma popular, não é prudente mexer em time que se está ganhando.
Enquanto as coisas se vão acomodando, Confúcio vai consolidando sua caminhada rumo ao Senado, a despeito da vozearia das hienas, lépidas e fagueiras por nacos de poder.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!