Temer pede relatório de operação da PF no Senado

Na sexta-feira, horas depois do ocorrido, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) foi um dos primeiros a entrar em contato com Renan para discutir as motivações da operação.

Temer pede relatório de operação da PF no Senado

Foto: Divulgação

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O presidente Michel Temer se reuniu na manhã deste sábado (22) com o ministro Alexandre de Moraes (Justiça) para discutir a operação Métis, que prendeu quatro policiais legislativos dentro do Senado. No encontro, em São Paulo, o ministro apresentou um relatório sobre o que motivou a iniciativa e sobre a legalidade da medida, realizada com autorização judicial.

Com o relatório, Temer pretende telefonar para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ficou irritado com a operação policial e a considerou abusiva. Na sexta-feira, horas depois do ocorrido, o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) foi um dos primeiros a entrar em contato com Renan para discutir as motivações da operação.

O Palácio do Planalto viu com preocupação a ordem de busca e apreensão nas dependências do Senado, mas a ordem é não comentar o assunto para não jogar o problema no “colo” do governo.

Como uma reação ao Poder Judiciário – que autorizou a ação da PF –, o grupo de Renan pretende abrir espaço para aprovar o projeto que estabelece punições para autoridades que cometerem abusos. O texto, no Congresso desde 2009, é alvo de críticas de integrantes da força-tarefa da Lava Jato, que afirmam que a medida serve para cercear investigações que atingem políticos.

Incomodada com a operação, a cúpula do Senado avalia questionar ainda a legalidade dos procedimentos adotados pela Polícia Federal, que, segundo a Casa, teriam que ser autorizados pelo Supremo.

Apartamento de Collor

O inquérito da Polícia Federal (PF) na operação Métis, que investiga suposta tentativa da Polícia do Senado de inibir ações da Lava Jato, narra que policiais legislativos tentaram impedir uma busca no apartamento funcional do senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), um dos investigados na Lava Jato.

De acordo com o inquérito, em julho de 2015, a PF cumpria mandados de busca e apreensão no apartamento funcional e também na Casa da Dinda, de propriedade do ex-presidente.

Segundo relato da delegada que chefiava a missão, Andréa Pinho Albuquerque, os policiais legislativos apareceram no local exigindo o mandado judicial e alegando que a Polícia do Senado deveria ter sido previamente comunicada.

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