OPINIÃO - A polêmica da sucessão - Por Rubson Luiz
Foto: Divulgação
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Os 23 dias que faltam para a eleição do 2º turno para prefeito de Porto Velho serão poucos para se chegar a uma conclusão sobre a grande polêmica envolvendo o promotor de Justiça aposentado Hildon Chaves (PSDB) e sua repentina saída do Ministério Público.
O problema foi trazido à tona pela imprensa da capital logo após o final da votação de domingo, quando Hildon já se achando o dono do jogo eleitoral afirmou com todas as letras que não quer se aliar a grupos políticos perdedores, referindo-se claramente ao PMDB, PT e PSB.
Tão logo a denúncia se espalhou pela rede social, o Dr. Hildon agora terá que engolir o que disse. Seguindo o conselho de sua assessoria, Dr. Hildon não admitiu publicamente seu erro em menosprezar os donos do poder, mas passou a procurar os líderes dos partidos que ele mesmo rechaçou.
Procurou por motivo simples: Ele sabe que sem a ajuda do PMDB, do PSB, ou do próprio PT, suas chances de eleição são mínimas. O eleitorado com o qual ele quer fazer parceria não existe, até porque a maioria dos eleitores não entendem de política e atendem ao comando dos chefes de seus currais.
Costurar as alianças é agora apenas parte do problema. O problema mesmo será ele comprovar que sua saída repentina do MP se deu por vontade própria e que ele nada tem a ver com as denúncias “da sociedade secreta”. Dr. Hildon deveria, no mínimo, já ter se pronunciado publicamente sobre o assunto.
Se não o fez há duas hipóteses: ou ele acha que isso não vai dar em nada porque é mentira, ou quer ganhar tempo para não falar besteira até que vença a eleição. A denúncia, no começo, parecia choro de perdedor, mas agora ela parece tão verdadeira que pode ser fator decisivo para a disputa do 2º turno.
O fato é que o eleitor rondoniense, se realmente quiser fazer parceria com a sociedade, vai querer explicações de Hildon Chaves sobre o caso. Não há como o ex-promotor se eleger prefeito sob o manto da moralidade, sendo protagonista de um caso absurdo de corrupção, na época em que era membro o MP.
O certo é que Porto Velho perdeu uma ótima oportunidade de eleger um bom candidato como Williames Pimentel que comprovou sua lisura de 38 anos de bons serviços públicos prestados ao Estado e ao Município e tinha propostas concretos para administrar Porto Velho. Isso sim não tem mais volta.
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