Michel Temer diz já ter votos para ser confirmado presidente

Michel Temer diz já ter votos para ser confirmado presidente

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Foto: Divulgação

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Embora tenha trabalhado intensamente pela aprovação do impeachment, o interino nunca havia explicitado a certeza da vitória

Com o início do julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff marcado para acontecer na tarde desta quinta-feira (25), o presidente em exercício, Michel Temer, falou publicamente pela primeira vez declarando-se seguro de que já tem os votos necessários para que assuma definitivamente o cargo.  

O peemedebista foi questionado pela Folha de S. Paulo, nesta quarta (24), na saída de um evento sobre quantos votos acredita ter a seu favor, Temer respondeu de maneira direta: "Cinquenta e quatro".

Para que a petista tenha o mandato cassado, é necessário o voto de pelo menos 54 dos 81 senadores no julgamento que começa nesta quinta (25) e deve ser concluído no dia 30 ou na madrugada do dia 31, de acordo com a Folha.

Embora tenha trabalhado intensamente pela aprovação do impeachment, Temer nunca havia explicitado a certeza da vitória. Ele negou estar ansioso pela desfecho da votação: "Agora é esperar, com tranquilidade", disse.

O Planalto espera ter até 63 votos pelo impedimento, quatro a mais em relação à votação que deu aval para o julgamento de Dilma.

 Com o objetivo de chegar no placar estimado, o governo tem se esforçado, por exemplo, para conseguir o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e dos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Elmano Férrer (PTB-PI). Renan não votou e os dois últimos se posicionaram contra o afastamento.

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Dilma Rousseff está afastada do cargo há quase quatro meses, desde que o Senado acatou o processo e Temer assumiu interinamente a Presidência. Ela é acusada de editar, em 2015, decretos de créditos suplementares sem o consentimento do Congresso e de usar dinheiro de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais".

O comando desta etapa final do processo será feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, e começará com a apresentação de "questões de ordem", que são pedidos feitos por senadores sobre o trâmite do processo. Em seguida, começará o depoimento de oito testemunhas: duas da acusação e seis da defesa.

A votação começará na terça-feira (30), momento em que cada um dos senadores terá dez minutos, cada um, para discursar. A previsão é a de que o desfecho só seja conhecido na madrugada do dia 31. Caso o impeachment seja confirmado, Dilma será notificada sobre a decisão e Temer deverá ir ao Congresso para ser empossado.

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