Contrato do lixo pode render mais um pedido de impeachment contra Nazif
Foto: Divulgação
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A abertura de processo licitatório pela prefeitura de Porto Velho para contratação de empresa para recolhimento do lixo doméstico pode acabar rendendo mais um pedido de impeachment contra o prefeito Mauro Nazif (PSB) por suspeita de irregularidades.
A ameaça partiu do vereador Alan Queiroz (PSDB), durante a sessão plenária de segunda-feira (27). Para ele, o processo está eivado de erros grosseiros. Não obstante, aliados do prefeito preferem enveredar pelo velho caminho do despiste, sempre que fatos dessa natureza são trazidos à baila.
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Logo, atribuem às denúncias formuladas a um suposto complô orquestrado por adversários para tentarem macular a imagem do chefe do executivo e de membros de sua equipe perante a sociedade, quando deveriam se empenhar em apurar tudo com o maior rigor.
Após o afastamento de uma presidente que achincalhou a Lei de Responsabilidade Fiscal e abusou da confiança de todo um povo, o mínimo que a população espera e a extensão do exemplo a outras esferas de poder.
Não dá mais para ficar empurrando a sujeira para debaixo do tapete, querendo passar a falsa impressão de que o ambiente está limpo, arrumado e bonito. Mais do que uma imposição legal, a investigação de eventuais ilicitudes é uma exigência do próprio momento histórico que estamos vivendo.
Faz poucos dias, um pedido de impeachment contra o prefeito sequer chegou a ser lido em plenário, posto que fora antes fulminado pela procuradoria geral da Câmara, que recomendou o seu arquivamento.
Agora, mais um rosário de denúncias é apresentado. Em vez de dedicar-se em apurar os fatos apontados, pauta-se o prefeito pelo silêncio sepulcral. Mais uma vez, testemunhamos experiência tantas vezes vivida. Até quando as denúncias contra a administração Nazif acabarão em samba?
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