“São mentirosas e descabidas”, diz Raupp sobre delação de Machado

Senador rondoniense é citado 16 vezes nas delações de Sérgio Machado

“São mentirosas e descabidas”, diz Raupp sobre delação de Machado

Foto: Divulgação

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Citado 16 vezes pelo delator Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) negou, em nota qualquer tipo de relação com o ex-diretor. Por meio de sua assessoria, Raupp declarou que “repudia com veemência as ilações” de Machado e afirma nunca ter solicitado a ele doações para campanhas eleitorais. “Portanto, são mentirosas e descabidas as citações.”

Nos depoimentos, Machado alega ter pago propina para praticamente toda a cúpula do PMDB. Alguns destaques dos seus depoimentos:

– Machado diz que repassou propina a mais de 20 políticos;

– a propina, segundo ele, era paga por meio de doações eleitorais oficiais;

– alguns políticos também receberam dinheiro em espécie, diz ele;

– Machado diz que Michel Temer pediu doação de R$ 1,5 milhão para Gabriel Chalita(o pedido de doação foi revelado pelo Jornal Nacional em maio, na época sem citar o valor);

– O delator relatou que, na eleição de 1998, Aécio Neves recebeu R$ 1 milhão ilegalmente;

– e que Renan Calheiros tinha “mesada” de R$ 300 mil;

– Jucá recebeu, ao todo, R$ 21 milhões em propinas, contou o delator;

– Machado diz ter pago propina de R$ 1,55 milhão, entre 2008 e 2014, a Henrique Alves;

– o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão pediu R$ 500 mil por mês.

O presidente em exercício, Michel Temer, divulgou nota em que afirma que “em toda a sua vida pública, sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais”.

No texto, Temer diz que “é absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade”.
Responsável pelas defesas do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e dos senadoresRomero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que eles negam “peremptoriamente” terem recebido qualquer valor, “a qualquer título”, de Sérgio Machado.

“Esta delação tem que ser vista com muita ressalva, dadas as circunstâncias em que foi feita, para impedir a prisão de dois filhos dele [Machado]”, declarou o advogado.

Já o o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz em nota que as acusações são “falsas e covardes de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar”.
A JBS, apontada como doadora de R$ 40 milhões, emitiu nota sobre a delação de Sérgio Machado. A empresa nega a citada reunião do delator com seu diretor de relações institucionais sobre doação de R$ 40 milhões a senadores do PMDB.

“A JBS reitera que as doações para campanhas eleitorais foram realizadas de acordo com as regulamentações do TSE. A empresa esclarece que o seu diretor de Relações Institucionais não participou de nenhuma reunião e lamenta que mais uma vez a empresa esteja envolvida em acusações que agridem, de forma infundada, sua imagem, marcas, reputação e conduta ética.”

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