Aperte o cinto, a grana sumiu - Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Em tempos de vacas magras, com a economia brasileira em frangalhos e o país mergulhado numa recessão brutal, governadores das mais diferentes regiões do país vêm sendo obrigados a reduzirem despesas para não atrasarem os salários dos servidores.
Em Rondônia, a situação não parece diferente. Contudo, para não comprometer o calendário de pagamento, a palavra de ordem é cortar custos. Com isso, o governador Confúcio Moura afastou dos que prestam serviços à máquina a execrável possibilidade de chegarem ao final do mês vendo-se privados do inalienável direito de receberem a justa remuneração do seu trabalho.
Não é preciso ser especialista em coisa nenhuma, nem conhecer os meandros da administração estadual, para saber que o Estado enfrenta problemas de caixa. Mesmo assim, o governador vem assegurando àqueles que respondem pelo funcionamento da máquina e dos serviços públicos estaduais o pagamento dos salários a que fazem jus e de que dependem a própria subsistência e a de seus dependentes.
Não se trata de tecer loas a quem quer que seja (como levianamente podem imaginar alguns desavisados), mas, sim, de uma questão de justiça. Vivemos uma crise financeira aguda, que todos esperamos passageira, exceto, é claro, os que pescam melhor em águas turvas. Mas o governo tem honrado o compromisso com os servidores.
Graças ao esforço da atual administração, o funcionalismo público vai continuar recebendo seu salário sem atraso, conquanto seja impossível esconder a extrema situação de desconforto experimentada pela maioria dos trabalhadores públicos, refletida nos baixos salários, nos três níveis de poder.
Valeu pela iniciativa do governo. Valeu pela austeridade imposta ao tratamento da coisa púbica. Valeu pela coragem com que o governo se empenhou, intensamente, para efetuar a folha de pagamento de dentro mês trabalhado, tirando, assim, um enorme peso dos ombros dos servidores.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!