O juiz relatou em sua decisão que durante o percurso realizado na cidade foi possível constatar que os cavaletes colocados pela equipe de campanha de Padre Ton também estavam irregulares.
Foto: Divulgação
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Muito preocupada em jogar pedras no telhado alheio, uma ação no mínimo desordenada pelos advogados da assessoria jurídica do PT acabou prejudicando a campanha do candidato ao governo do próprio partido, Padre Ton, que teve de retirar cavaletes considerados indevidos pela justiça eleitoral de avenidas e ruas centrais de Porto Velho.
De acordo com a representação eleitoral RP 149306, a banca do advogado Nelson Canedo que representa Mariton Benedito de Holanda, Padre Ton, representaram na justiça todas as coligações, incluindo os também candidatos ao Governo de Rondônia, Jaqueline Cassol, Expedito Júnior e Confúcio Moura, alegando propaganda indevida através de fixação de cavaletes e placas em várias ruas e avenidas da capital.
Os advogados de Ton afirmaram que os oponentes estariam prejudicando, além da jardinagem, estaria também colocando em risco a segurança dos motoristas e solicitou a retirada imediata das propagandas.
O juiz relatou em sua decisão que durante o percurso realizado na cidade foi possível constatar que os cavaletes colocados pela equipe de campanha de Padre Ton também estavam irregulares.
O relator do processo foi o membro da corte substituto Sérgio William Domingues Teixeira, que ao ficar tomar conhecimento da representação dos advogados do PT saiu em companhia do Juiz Coordenador da Fiscalização da Propaganda Eleitoral, Dr. Álvaro Kálix Ferro, de representantes da SEMTRAN, Polícia Militar de Trânsito e Polícia Militar Ambiental em diversas ruas e avenidas da cidade.
O juiz relatou em sua decisão que durante o percurso realizado na cidade foi possível constatar que os cavaletes colocados pela equipe de campanha de Padre Ton também estavam irregulares. Ou seja, seria na expressão popular o 'sujo falando do mal lavado'.
“Convém registrar que hoje pela manhã foram identificados vários cavaletes em situação irregular, inclusive de candidato ligado ao partido representante”, afirmou o juiz Sérgio William Domingues Teixeira.
Por fim o judiciário eleitoral determinou que as propagandas por cavaletes nas ruas da capital fossem adequadas para garantir as normas que garanta o bem estar de todos que utilizam as vias públicas.
Nesta campanha surpreende o numero de ações impetradas pela assessoria jurídica do Partido dos Trabalhadores em Rondônia contra seus oponentes ao governo estadual e demais coligações.
Os motivos são os mais variados, desde o tamanho de outdoors até a espécie de fonte utilizada na edição do programa de TV, muitas dessas, representações que em nada alteram o desenrolar da campanha eleitoral, nem demonstram ilícito eleitoral e apenas aumentam a demanda de trabalho da justiça eleitoral em pleno período politico. Parece que a ideia é mostrar serviço com 'firulas'.
Talvez essa decisão, que terminou com um tiro no pé dos próprios advogados, os ânimos petistas se acalmem e façam com que a justiça eleitoral mantenha seu foco no trabalho de garantir uma campanha eleitoral de forma limpa e honesta.
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