Conselho defende a presença de odontólogos nas UTIS
Foto: Divulgação
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A deputada estadual Glaucione (PSDC) recebeu em seu gabinete na Assembleia Legislativa, a visita de uma comissão do Conselho Regional de Odontologia-CRO- que busca apoio para fazer valer a Lei 050/11, de autoria da parlamentar, que versa sobre a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia na equipe multiprofissional nas unidades de terapia intensiva –UTI- em Rondônia, já nos próximos concursos públicos do poder Executivo.
Participaram da reunião a presidente da Comissão de Ética do CRO, Meire de Souza, o representante do Conselho Federal de Odontologia Luís Fernando Rosa e o membro da Comissão de Ética do Conselho, José Marcelo Vargas.
De acordo com os representantes existe a resolução RDC nº. 7 de 24 de fevereiro de 2010 que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva, “com base nisso e levando em consideração a existência de uma Lei estadual que regulamenta essa atividade, mas que não está sendo seguida, nós queremos apoio da deputada no sentido de fazer valer essa Lei”, disse Meire de Souza.
De acordo com José Marcelo Vargas existe uma grande necessidade do profissional de odontologia dentro das Unidades de Terapia Intensiva, pois pesquisas e dados nacionais comprovam que cerca de 90% dos pacientes que estão na UTI acabam adquirindo pneumonia ou outro tipo de infecção, pelo fato de está com a boca aberta devido ao procedimento utilizado pelos médicos de entubar o paciente. “A presença do profissional de odontologia vai ajudar a minimizar o número de infecções e risco de pneumonia entre esses internos” frisou.
O representante do Conselho Federal de Odontologia, Luís Fernando Rocha apresentou dados e planilhas sobre a quantidade necessária de profissionais para tender os 110 leitos de UTI´s existentes em Rondônia. “Sabemos que o paciente fica sem esse atendimento que é de suma importância para a saúde dele. Temos 20 leitos em Cacoal, 30 no Hospital de Base, 40 no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II e 20 leitos no Cemetron, para isso precisamos que o próximo concurso público o governo disponibilize 55 vagas para atender a contento essas unidades”, defendeu.
A deputada Glaucione ouviu atentamente os profissionais e recebeu a planilha de cálculos sobre essa necessidade. Relatou que a Lei 050/11 foi criada justamente para suprir essa deficiência, porém ainda não foi colocada em prática. “Vamos solicitar uma audiência com representantes do Poder Executivo, que deve promover concurso público até abrir de 2014, e apresentar a necessidade de constar em edital essa necessidade e a quantidade satisfatória para atender não só a categoria, mas a sociedade como um todo, que vai passar a receber um atendimento de altíssima qualidade”, disse.
Glaucione enfatizou ainda que a contratação desses profissionais vai gerar economia aos cofres do governo, pois o investimento em prevenção vai evitar que muitos doentes acabem adquirindo outra infecção e até mesmo uma pneumonia, “pois essa doença exige um tratamento severo com gastos de medicamentos de altos valores”, concluiu.
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