EDITORIAL – Clarear o dia num boteco é normal?

É comum o cidadão sair para trabalhar e encontrar bares lotados. Cheio de gente “farreando”. Em sua grande maioria conhecidos como “distribuidoras”, esses locais devido ao enorme fluxo de desocupados acabam se tornando ponto de encontro para negociações d

EDITORIAL – Clarear o dia num boteco é normal?

Foto: Divulgação

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Porto Velho, seis horas da manhã. Uma música ao melhor estilo “forró eletrônico” pode ser ouvida longe. Neste piseiro a bebida é servida aos montes, são latas, garrafas e litrões. Grandes partes dos presentes já demonstram um alterado estágio de embriaguez. Um entra e sai nos banheiros em sua grande maioria fétidos, reluz seu “brilho”. Tudo isso em uma manhã de terça-feira na capital rondoniense.
O cenário descrito acima é a real situação de bares e botecos de Porto Velho, amontoados em todas as partes da cidade. Em alguns lugares, chegamos a ter mais de cinco biroscas num só quarteirão. Muitos desprovidos da ordem, locais onde a lei é a balburdia.
É comum o cidadão sair para trabalhar e encontrar bares lotados. Cheio de gente “farreando”. Em sua grande maioria conhecidos como “distribuidoras”, esses locais devido ao enorme fluxo de desocupados acabam se tornando ponto de encontro para negociações de entorpecentes entre viciados e traficantes. Local de gastar o dinheiro apurado em furtos e roubos.
Viaturas apenas rondam o lugar, porém dificilmente realizam batidas. Agora uma reflexão. Qual cidadão amanhece num boteco em dia de expediente comum? A suspeição da Policia Militar para estas pessoas deve ser ponto pacifico. A violência que grassa na capital rondoniense está diretamente ligada ao consumo desenfreado de álcool. Homicídios, assaltos, acidentes de trânsito estão no noticiário todos os dias.
E não é só a Polícia que deve fazer a sua parte. Combater a violência também se faz com ações administrativas. A fiscalização municipal que deve ser mais incisiva quando o assunto são os alvarás de funcionamento. Muitos desses estabelecimentos não possuem a devida documentação e acabam dando um “jeitinho” para permanecerem abertos. A vigilância sanitária parece não existir em Porto Velho.
O Corpo de Bombeiros também deve ficar alerta com a segurança de todos que utilizam esses espaços, pois muitos desses locais não apresentam as mínimas condições de funcionamento. Extintores são peças raras em muitos desses botecos que rasgam as manhãs das semanas de Porto Velho, assim como vários itens de segurança resguardados em lei ao cidadão.
A situação precisa ser revista e todos os órgãos públicos responsáveis pela segurança e pelo bem social, não devem achar natural esse triste realidade que vem acontecendo em Porto Velho.
É inaceitável vermos a bagunça generalizada que nossa cidade pouco à pouco experimenta, Porto Velho precisa de ordem para sair deste cenário de violência e descontrole público.
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