A crise financeira em Rondônia deixou de atingir apenas prestadores de serviços que, à mercê da falta de responsabilidade do Executivo, ficam a ver navios, sem receber por seu trabalho. Agora o alvo é outro: a saúde do rondoniense.
Segundo fonte, a Astir (Associação Tiradentes dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia) já suspendeu algumas cirurgias que deveriam ser realizadas no mês de dezembro e, caso o governo não proceda o repasse, correrá o risco de encerrar suas atividades em todos os setores.
Os valores referentes à prestação de serviço já foram descontados nos contracheques dos servidores (no caso da Astir, Policiais e Bombeiros Militares) e, segundo a fonte, está nas mãos do governo manter ou não os atendimentos a todos os pacientes que dependem da Astir.
Trabalhadores e seus familiares em todo o estado não estarão mais cobertos pelos cuidados da associação uma vez que, em decorrência da falta do repasse, atendimentos médicos, odontológicos, exames laboratoriais e internações estarão suspensos.