Servidores concursados da Jucer reclamam de baixos salários

Servidores concursados da Jucer reclamam de baixos salários e desvalorização

Servidores concursados da Jucer reclamam de baixos salários

Foto: Divulgação

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Baixos salários, futuro inseguro, falta de valorização... Essa é a realidade dos funcionários concursados da Junta Comercial de Rondônia (Jucer), que, pela primeira vez, decidiram pedir ajuda, e se uniram para lutar por melhorias.
Os funcionários recorreram ao Sindicato dos Trabalhadores do Poder Executivo (Sintraer) e apresentaram diversas reclamações durante Assembleia Geral ocorrida na última sexta-feira (15), aos fundos do prédio da Jucer – já que a liberação do auditório foi negada pela presidência da autarquia.
Segundo a presidente do Sintraer, Mirtes Feitosa, o maior anseio dos funcionários é pela criação do PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários) da categoria. “Nosso setor jurídico já está trabalhando nesse sentido, e durante a Assembleia Geral formamos a comissão do PCCS, tendo na composição funcionários dos setores técnico e administrativo”.
“Nosso próximo passo é nos reunir com o presidente da Jucer para ter o posicionamento dele a respeito do Plano, que é extremamente necessário para mudar a situação desses servidores”, informou Mirtes. O Sintraer marcou uma nova assembléia para o próximo dia 08 de agosto. “Esperamos que dessa próxima vez aconteça no auditório”, alfinetou a presidente.
SEGUE ALGUMAS RECLAMAÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS:
Baixo salário – O vencimento dos servidores do nível fundamental é de apenas R$ 390, 00, e mesmo complementado pela produtividade, tem mês que não chega a atingir um salário mínimo. “Tem gente aqui que já está se aposentando e está muito preocupado, pois vai se aposentar ganhando apenas um salário”, revelou uma funcionária.
Desvalorização – Quem sai de Licença Prêmio perde o auxilio alimentação, como também quem tiver três faltas no mês perde o benefício; outra reivindicação é por auxilio educação. “O governo se gaba dizendo que a Jucer tem em seus quadros um pessoal capacitado e com graduação, mas não existe incentivo por parte do governo. O auxilio educação existente não passa de uma pegadinha: pois só seria obtido no caso de especialização na área do registro do comércio, sendo que, em Rondônia, especialização nessa área não existe!”, disse um administrador.
Insegurança – Diante da situação, que não oferece segurança, os funcionários dizem que “mais da metade do pessoal do último concurso já saiu da Jucer migrando para outros órgãos”. O concurso aconteceu em 2004. “Para suprir a falta de servidores, eles contratam estagiários, que acaba sendo muito vantajoso para a autarquia, já que fica mais barato, pois os estagiários recebem só R$ 360, já incluindo vale transporte”, informou uma servidora.
 
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