Em pouco mais de seis meses, a nova Rondônia tornou-se um antro de fichas sujas, acusados, condenados e investigados, um governo onde todos mandam e ninguém obedece.
Foto: Divulgação
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Pouco mais de seis meses após o inicio de um projeto ousado, intitulado “Nova Rondônia”, encabeçado pelo governador Confúcio Moura, muitas perguntas, situações e conjecturas martelam a mente do hoje, acuado povo rondoniense.
Cansado da lei do “Aqui quem manda sou eu!”, estabelecida por oito anos no sistema político de Rondônia, o eleitor resolveu encher-se de esperança e apoiar um novo projeto, uma nova Rondônia.
Porém esqueceu-se que antes havia uma pessoa para mandar, e a partir do momento em que essa pessoa deixou sua cadeira, várias pessoas de caráter duvidoso, simplesmente invadiram os poderes instituídos do estado de Rondônia.
Em pouco mais de seis meses, a nova Rondônia tornou-se um governo onde todos mandam e ninguém obedece.
Oportunistas perambulam pelos corredores dos órgãos estaduais como zumbis do terceiro mundo querendo mostrar poder a todo custo, malas pretas rodeiam e forjam a realidade assustadora ao qual caminha nosso estado.
Sem pulso, sem comando e principalmente demonstrando um total desinteresse ao contrato social firmado em campanha com a população rondoniense, o chefe da nova Rondônia, através de abraços, afagos e sorrisos, desfila, expõe e impõe seu poder goela a baixo daqueles que tentam de alguma forma lembrá-lo do que foi prometido por ele em campanha.
A situação continua igual, ou até pior do que era, a “Nova Rondônia” não passa da “Mesma Rondônia”, só que ao invés de um cacique, temos vários pajés, ao invés de um soberano, temos pequenos reizinhos que vivem dentro das barrigas de vários chefes de gabinetes, secretários e assessores especiais desse atual governo, que andam cheios de sí, acreditando estarem simplesmente acima do bem e do mal.
A premissa da impunidade voltou, e o pior de tudo é que um governo que começa da forma como esse está começando, assim como um câncer, vai passando a sensação de amoralidade à todos, e a cada dia o estado de Rondônia vai comprovando a fama da terra sem lei.
È senhor Confúcio Moura, como diz um de seus assessores especiais, Roberto Mangabeira Unger, “A sociedade é a pluralidade de indivíduos, dotados de compreensão e de desejo...”.
Por isso compreenda o seu povo e escute os desejos clamados pela população.
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