Um mistério. Uma história para cujo desfecho que ainda faltam várias peças do quebra-cabeça. É neste ponto que estão as investigações do assassinato da garota Jéssica Moreira Hernandes, no dia 20 de abril, em Cerejeiras.
Foto: Divulgação
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Comparsa do namorado da vítima confessa, mas acusado número 1 nega crime
Um mistério. Uma história para cujo desfecho que ainda faltam várias peças do quebra-cabeça. É neste ponto que estão as investigações do assassinato da garota Jéssica Moreira Hernandes, no dia 20 de abril, em Cerejeiras. Dada como desaparecida no primeiro momento, a jovem de 17 anos foi encontrada morta numa estrada rural do município.
O FOLHA DO SUL ONLINE, o primeiro a noticiar o desaparecimento da moça, continua acompanhando o desenrolar do caso. O que se sabe até o momento, segundo informa a polícia, é que não se chegou a todos os detalhes do crime.
Dois acusados pela morte de Jéssica estão presos na cadeia pública de Cerejeiras: o namorado dela, Ismael Silva, e o primo dele, Diego Parente. A esposa de Diego chegou a ser detida um dia após o corpo da garota ser encontrado, mas foi liberada por falta de provas consistentes.
Amigos do principal acusado, o namorado Ismael, que não confessa o crime, acredita numa possível inocência do rapaz. “Até agora só temos uma versão, a do Diego. E é claro que o Diego quer livrar a cara dele e pode estar jogando toda a culpa em Ismael”, disse um amigo próximo.
A Polícia Civil de Cerejeiras, que acompanha o caso, no dia 30 de abril fez perícia na casa onde a garota teria sido assassinada. Foram encontrados uma bicicleta, alguns outros objetos e as duas camisetas sujas de sangue. Amigos próximos de Ismael afirmam que as duas camisetas foram confirmadas como sendo de Diego e não do namorado de Jéssica. Se esse for o caso, a versão de Diego fica mais difícil de sustentar, pois empurra Ismael para fora da cena do crime. No entanto, vale ressaltar com muita responsabilidade – e esse site tem feito isso desde o início – que a polícia não confirma essa informação.
Já outros amigos de Ismael acreditam na possibilidade de ele ser culpado, sim, mas que o envolvimento dele possa ser menor do que o relatado por Diego num dos depoimentos.
Por duas vezes nessas duas últimas semanas, o FOLHA DO SUL ONLINE conversou brevemente com o delegado do caso, Rodrigo Spiça. Nas duas ocasiões, o delegado afirmou que as investigações estão em andamento. “Por enquanto, nada a declarar. Ainda temos muito trabalho pela frente”, disse o delegado ao site, através do WhatsApp.
Enquanto isso, a sociedade cerejeirense convive com o mistério. Apesar de a opinião popular já ter condenado os dois suspeitos presos, no fundo ainda residem muitas perguntas. Quem matou a jovem? Qual a participação de cada um? Foi um sozinho que praticou o crime? Existe uma terceira pessoa na história? São essas e outras perguntas que o trabalho da polícia está tentando responder.
Aos leitores, ler com atenção
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
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