Um dos envolvidos sacou uma arma de fogo e deu voz de prisão ao dono da casa e os dois seguranças pelo crime de desacato.
Foto: Divulgação
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O fato ocorreu na madrugada de sábado (11) na boate denominada Informal, localizada no centro de Porto Velho, quando três agentes da Polícia Federal tentaram entrar no estabelecimento supostamente dando a velha e conhecida “carteirada”.
Segundo informações do proprietário do local de prenome Gerson, os agentes federais estavam visivelmente embriagados, forçaram entrar sem pagar e quando foram barrados pelos seguranças teriam agido com truculência, afirmando que eram policiais federais e que iam fazer uma investigação no local, que seria o ponto de encontro de dois traficantes sob vigilância.
Pela forma como os três policiais se apresentaram na entrada da boate, sem mandados – e alegando estar em uma missão - o empresário não permitiu a entrada dos agentes.
Um dos envolvidos sacou uma arma de fogo e deu voz de prisão ao dono da casa e os dois seguranças pelo crime de desacato.
O empresário disse que junto com seus funcionários foram levados para a Superintendência da Polícia Federal e sofreu tortura psicológica por horas sendo chamado de “bandido”, “traficante”, entre outros impropérios.
Toda a ação foi filmada e gravada pelas câmeras do circuito interno de segurança, cujos vídeos foram recolhidos no dia seguinte ( domingo) ao caso por Procuradores da República, que segundo declaração do proprietário do Informal, queriam saber da documentação – mandados de busca ou prisão – que poderiam dar suporte e autorização aos agentes de entrarem no local.
O jornal eletrônico Rondoniaovivo entrou em contato com a Superintendência da Polícia Federal e de acordo com a Assessoria de comunicação foi lavrado um Termo Circunstanciado em que o dono da boate assinou e se comprometeu a comparecer em audiência judicial que irá apurar o ocorrido.
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