Com um forte esquema de segurança feito por policiais civis e militares lotados em Ouro Preto desembarcou às 22h45 de ontem (31), quarta-feira, no Aeroporto de Ji-Paraná, procedente de Cuiabá - MT Edeildo X. C., 37, acusado da morte do policial civil Augusto César Rodrigues da Silva e da portadora de deficiência mental Dalva Maria Batista. O crime ocorreu no dia 20 de fevereiro do corrente e chocou toda população de Ouro Preto do Oeste, pela crueldade em que as vitimas foram mortas.
A trama
A trama havia sido arquitetada 20 dias antes do crime pela comerciante Sirlene Louzada juntamente com seu amante Edeildo. Ela teria embriagado o seu esposo o policial civil Augusto. Aproveitando desta situação Edeildo em companhia de Ademir Germano Amaral, 31, desferiram vários golpes com um pedaço de madeira no crânio do policial civil e neste momento a doméstica Dalva que estava dormindo em um quarto da residência acordou com o barulho e foi morta como queima de arquivo.
Em seguida o corpo do policial civil Augusto foi colocado na carroceria do veiculo Ford Currier e o corpo da domestica Dalva foi colocado no porta malas do carro da comerciante e trio seguiram rumo a RO 470 e em frente ao lixão colocaram os corpos de Augusto e Dalva na cabine da caminhonete e atearam fogo para simular um acidente de trânsito.
Negou
Na DP de Ouro Preto inicialmente Edeildo negou a sua participação no crime e alegou que iria provar sua inocência, já que no dia do crime o mesmo afirmou que estava na cidade de Rio Branco - AC e em tom de deboche disse “Até papagaio fala e quem tem boca fala o que quer”. Edeildo afirmou que só fugiu para Cuiabá porque ficou sabendo que toda Polícia de Rondônia estava a sua procura para matá-lo, por isso resolveu comprar uma Chácara nos arredores da capital do Mato Grosso.
Confessou
Passados alguns minutos o elemento resolveu abrir o jogo e diante da imprensa confessou a sua participação no crime e dando os detalhes. Edeildo disse que a trama de matar o policial civil Augusto foi em conluio com a sua amante Sirlene que por sua vez aceitou pagar R$ 5 mil para o elemento Ademir Germano vulgo “Lixa”, participar do crime.
Edeildo detalhou que Sirlene preparou todo o terreno para executar o plano diabólico, embriagou o policial Augusto que foi executado a pauladas. A doméstica Dalva foi morta segundo Edeildo como queima de arquivo, já que tinha presenciado o assassinato de Augusto.
A gasolina usada para atear fogo nos dois corpos foi comprada por Sirlene confessou Edeildo que acrescentou em momento algum a mesma demonstrou arrependimento pelos crimes praticados, chegando ao ponto de dar boas gargalhadas ao ver o carro em chamas com os dois corpos dentro. Frio e calculista o réu confesso Edeildo disse que vai lutar agora para sair da cadeia e disparou. “Tenho um bom patrimônio na cidade de Alvorada do Oeste”. Após ser submetido a exame de corpo delito o homicida Edeildo foi recolhido a Casa de Detenção local onde ficará a disposição da Justiça.