A sucessão estadual está nas ruas - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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A briga entre o governador Ivo Cassol (sem partido) e o ex-deputado Agnaldo Muniz (presidente regional do partido progressista) pelo comando da grei, no Estado, dá bem loquaz demonstração do que será a campanha eleitoral para governador e demais cargos eletivos.

 

Apesar de alguns considerarem prematuro tratar de sucessão estadual, quando dezesseis meses nos separam do pleito, sobretudo neste momento conturbado pelo qual passa o estado, não parece ser essa a preocupação de algumas lideranças políticas, que já começaram a desensarilhar as armas que serão usadas na contenda.

 

São comuns, antes e durante o processo eleitoral, as paixões se agitarem, provocando discórdias e cizânias. Nesse turbilhão de interesses esfuziantes, surpreende e preocupa, desde já, o ambiente de hostilidade promovido pelo petismo. Em vez de levar a disputa para o campo pessoal, que a nada conduz, a turma da senadora Fátima Cleide deveria aglutinar-se em torno de propostas sérias e consistentes, cujos conteúdos reflitam os anseios contidos no coração social.

 

Mas, não! O petismo insiste na velha tática de fazer oposição pura e simples, apenas por não concordar com a linha de conduta da autoridade que está no comanda da nau. Isso é coisa fora de moda nos dias atuais. O povo está cansado desse tipo de embuste eleitoreiro, que em nada se coaduna com as legítimas aspirações da sociedade. Atende, contudo, ao apetite voraz dos que, alijados pela opinião pública, por conta de um sem-número de bandalheiras, desejam abrir espaços à custa de expedientes menores em que se especializaram.

 

Não se tem dúvida de que o governador Ivo Cassol marca baliza por onde deve passar a sucessão estadual. E isso, evidentemente, provoca calafrios no petismo, que, desde há muito, acalenta o sonho de chegar ao comando do estado. Mas não será dessa vez. Os números estão a favor de Cassol, tanto para o governo quanto para o Senado.

 

Recente pesquisa divulgada pelo jornal OOBSERVADOR mostra o senador Expedito Junior, aliado político de Cassol, disparado na corrida pelo palácio Getúlio Vargas. O eventual candidato do PT, deputado federal Eduardo Valverde, aparece na rabeira. Até agora, porém, não foi feita nenhuma sondagem para o Senado, mas é quase certo que as duas vagas serão ocupadas por Cassol e Raupp. Os dias da senadora Fátima Cleide estão contados. Só um milagre poderá livrá-la do ostracismo.

 

Daí porque o desespero não somente da senadora, mas, também, dos que a cercam, diante da derrota iminente, mordiscando-lhes os calcanhares, o que mostra que o povo rondoniense está com a paciência saturada de discursos messiânicos e poses quixotescas. O ex-deputado Agnaldo Muniz terá duas opções: ou aceita subir no palanque de Cassol e garante a vaga de primeiro suplente, ou, então, perderá o comando do PP. Até porque político sem mandato é como sino sem badalo, ou seja, não faz barulho.

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