A polícia de Tarauacá (a 460 quilômetros da capital pela BR-364) vinha mantendo sob sigilo, desde o início do mês, um grande derrame de dinheiro falso em Jordão. Foram apreendidas 250 notas.
*O pacote, com R$ 12,5 mil, foi, segundo Edílson Melo, filho do Prefeito Hilário Melo, retirado do Banco do Brasil, trocado por um cheque administrativo e assinado pelo prefeito. O dinheiro seria destinado ao pagamento de funcionários da Secretaria de Educação.
*O superintendente do Banco do Brasil, Ronaldo Freitas, disse ser praticamente impossível que tal montante tivesse saído do caixa sem que fosse percebido.
*“Podemos admitir que possa, em certo volume de dinheiro, aparecer uma ou duas notas falsa. 250 notas é brincadeira”.
*O fato de Edílson Melo afirmar que, depois de tirar o dinheiro do banco se dirigiu para a casa do próprio prefeito em Tarauacá, onde dormiu, pode mudar o rumo das investigações e até isentar o Branco do Brasil de qualquer culpa.
*É que durante esse período alguém pode ter trocado o pacote com notas falsas. O subdelegado de Tarauacá deverá enviar nas próximas horas à diretora-geral de polícia, Denise Pinho, um completo relatório a respeito dos fatos.
*Como falsificação e derrame de dinheiro é crime federal, as investigações ficarão por conta da Superintendência da Polícia Federal de Rio Branco, que espera apenas um relatório por parte da direção geral da Polícia Civil para poder interrogar os suspeitos.