Amazonas - Confronto de gangues obriga PM a cercar bairros

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Foto: Divulgação

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Wilson Martins, garantiu ontem que as tropas da Força Especial Comunitária, a Ronda Ostensiva Cândido Mariano e boa quantidade de soldados e oficiais do 7º Batalhão vão permanecer no bairro Alfredo Nascimento e na Comunidade Fazendinha o tempo que for preciso para acabar com os conflitos de galeras que estão aterrorizando mais de 10 mil moradores daquela área da cidade. *No último sábado de madrugada quase dez casas foram invadidas, depredadas, saqueadas e seus ocupantes espancados por membros de galera. Líderes da comunidade denunciaram naquele mesmo dia, pela parte da manhã, quando mostravam os estragos feitos pelos marginais, que trata-se de uma rivalidade entre dos bandos diferentes. Uma galera da Comunidade Fazendinha mantém uma incessante guerra com a galera do Alfredo Nascimento, se atacado mutuamente, com prática inclusive de estupros e espancamentos de moradores. *Quatro moradores de residências invadidas foram retirados de suas camas durante a madrugada e espancados enquanto outros membros de galera destruíam móveis, eletrodomésticos e saíam das casas levando televisores, aparelhos de sons e outros objetos que pudessem vender ou trocar por droga e bebida alcoólica. Uma senhora, Maria das Graças Oliveira, 64, foi espancada e teve parada cardíaca, tendo que ser socorrida por uma equipe do Samu (antigo SOS Manaus). *Governador *A violência das galeras em guerra dos bairros Alfredo Nascimento e Fazendinha chegou aos ouvidos do governador do Estado, Eduardo Braga, que imediatamente acionou o secretário de Segurança Pública, Francisco Sá Cavalcante, o comandante da PMAM, coronel Wilson Martins e o delegado geral da Polícia Civil, Vinícius Diniz dos Santos, para uma reunião onde determinou que os bairros Alfredo Nascimento e Fazendinha fossem “sitiados” e que todos os envolvidos nas galeras denunciadas fossem localizados e presos. *Moradores que tiveram suas casas invadidas e saqueadas foram ouvidos pelo próprio comandante da Polícia Militar e pelo secretário de Segurança Pública no sábado à tarde. O morador Isaac Lima Sobral, 44, disse que teve que fugir para o quintal com a mulher e dois filhos, do contrário poderia ter acontecido uma chacina com sua família. “Passava de 1 hora da madrugada quando arrombaram a porta da minha casa a chute e paulada. Tava tudo tranqüilo quando rapidamente minha casa virou um inferno”, disse o morador. *O ajudante de pedreiro Nestor Gomes, morador da rua H, no Alfredo Nascimento, disse que passou um ano inteiro trabalhando duro para comprar televisão, aparelho de som e um DVD, para perder tudo em menos de cinco minutos, e sem poder fazer nada para salvar o que era seu pois se reagisse com certeza teria sido trucidado a pauladas e facadas. “Estou sem nada e ainda depredaram todo o interior da minha casa. Pior é que eles estão todos soltos”, disse o pai de família. *Prisões *De sábado para domingo, a polícia efetuou várias prisões nos dois bairros em conflito de galeras mas oficiais da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil comentavam, ontem de manhã, que como já se esperava, a maioria dos presos era adolescente, e só se podia entregá-los na delegacia competente para serem tomados os procedimentos, ainda assim, como os suspeitos adultos, também presos já estavam fora do prazo de flagrante delito. *Ontem de manhã a Força Especial Comunitária e a Rocam efetuavam abordagens em ruas e becos dos bairros sitiados, a procura de armas caseiras, droga e identificação dos suspeitos de participações nos episódios violentos de sábado de madrugada. Até o final da tarde de ontem, cerca de 15 pessoas já havia sido presas e estavam em delegacias da zona leste para acareação com vítimas que tiveram casas invadidas, foram espancadas e assaltadas dentro de seus próprios domicílios e em vias públicas. *Fugas *Cenas consideradas deprimentes, ontem de manhã, pelos próprios policiais era quando viam moradores fazendo suas mudanças e antes de deixar de vez o local, colocando placas de vendas ou de aluguel de suas casas. “Não vou ficar aqui esperando que esses bandidos voltem mais violentos ainda e que Deus me livre ainda acabem matando alguém da minha família. Vou embora e espero que as pessoas que ficarem porque não têm para onde ir ou se mudar, tenham sorte e que a polícia seja forte para acabar com essa onda de crimes”, disse o jardineiro Omar Careiro de Souza, 50.
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