Segundo a petição, Moro, Dallagnol e os demais citados estariam manipulando a imprensa e ainda poderiam estar destruindo provas para encobrir crimes
Foto: Divulgação
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Na esteira do escândalo provocado pelas revelações feitas ao longo da última semana pelo jornal The Intercept (e ainda tem muito mais que vem por aí, ao que tudo indica), o coletivo nacional Advogados e Advogadas pela Democracia protocolou na noite da última sexta-feira(15 de junho) uma notícia-crime no Suprerior Tribunal de Justiça (STJ) contra o ex-juiz Sérgio Fernando Moro e os procuradores federais Deltan Dallagnol, Laura Tessles, Carlos Fernando dos Santos Lima e Maurício Gotardo Gerum.
Todos aparecem nos diálogos revelados pela série de reportagens que estão sendo divulgadas sob coordenação do jornalista Glenn Greenwald, cuja equipe teve acesso a conversas privadas de membros da força-tarefa da Operação Lava Jato em aplicativos de conversa como o Telegram.
A informação foi divulgada na noite de ontem pelo site Jornalistas Livres - clique AQUI para conferir o texto original e também o documento da petição, na íntegra. Segundo um advogado ouvido pela reportagem, o pedido de prisão cautelar teria o objetivo de evitar a destruição de provas que incriminem os membros do Judiciário.
Segundo a petição, Moro, Dallagnol e os demais citados estariam manipulando a imprensa e ainda poderiam estar destruindo provas para encobrir crimes como de formação de organização criminosa, corrupção passiva, prevaricação e violação de sigilo funcional, além de crimes contra o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito.
Até o momento, nem Moro, nem Dallagnol entregaram à Polícia Federal seus celulares para investigação. Contudo, querem que o jornalista Glenn Greenwald entregue o material ao qual teve acesso para a perícia.
MANIFESTAÇÃO PRÓ-MORO
Apoiadores do ex-juiz e agora ministro da Justiça Sergio Moro e da Operação Lava Jato marcaram para hoje, às 14 horas, uma manifestação na frente da Justiça Federal, no Ahu, em Curitiba. Na página de Facebook que chama para o evento, os organizadores lembram os resultados da Operação Lava Jato e citam entre eles que foram 60 denúncias com 91 condenados. Os organizadores do evento são do perfil República de Curitiba, que conta com mais de um milhão de seguidores.
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