Paralisação dos funcionários da Justiça Eleitoral supera expectativas

Paralisação dos funcionários da Justiça Eleitoral supera expectativas

Paralisação dos funcionários da Justiça Eleitoral supera expectativas

Foto: Divulgação

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Nesta terça-feira (25) os servidores da Justiça Eleitoral de Rondônia paralisaram suas atividades em prol da revisão salarial. ­­ As atividades tiveram início com uma assembleia no auditório do Tribunal. Na oportunidade, os diretores do SINDJERO colocaram a categoria a par do que ocorreu depois da última quinta, quando a categoria aprovou a greve geral.
 
O presidente da entidade, Aurimar Machado, esclareceu que administração do Tribunal foi oficiada na sexta sobre a deflagração do movimento paredista. Disse ainda que, em seguida, o Sindicato foi informado pela administração sobre as atividades consideradas essenciais e que não podem ter suas atividades interrompidas, devendo manter o mínimo de 30% dos servidores laborando. Houve, também, distribuição de camisetas com mensagens de protesto pela revisão salarial.
 
Os grevistas presentes saíram nos vários setores do Tribunal sensibilizando os demais colegas da importância da união neste momento onde se busca um reajuste salarial para toda a categoria, o que não ocorre há mais de 6 anos. ­­Após a reunião, os trabalhadores fizeram um manifesto na frente do TRE com a fixação de faixas na faixada do Tribunal e Fórum da Capital.
 
Já no final da tarde, os dirigentes do Sindicato: Aurimar Machado, Edgard Manoel, Cláudio Pinto, Edirlei Souza e Alexandre Gonçalves, fizeram uma reunião com os servidores do interior, que estão na Capital em treinamento, e na ocasião esclareceram os detalhes do movimento e da necessidade do apoio de todos na luta pela aprovação do Plano de Cargos e Salários-PCS, que está parado na Comissão de Trabalho da Câmara há mais de 4 meses. ­­
 
“O primeiro dia do movimento foi muito gratificante. Conversamos com os servidores da Capital e do interior, sendo que a maioria está animada com o manifesto e disposta a vestir a camisa”, avaliou Aurimar Machado.
 
Para Edirlei Souza, diretor de comunicação da entidade, “é necessário unirmos forças nesse momento, pois as negociações em Brasília não estão avançando, e só uma pressão mais enérgica garantirá a aprovação da proposta, como ocorreu em anos anteriores”. ­
Amanhã o movimento ganha força com várias manifestações no estacionamento do TRE na Capital, onde está sendo preparada pela diretoria do Sindicato uma estrutura para receber os manifestantes. Os grevistas farão visitas aos vários setores do Tribunal e cartórios de Porto Velho sensibilizando os colegas para aderirem ao movimento.
 
Na avaliação de Edgard Manoel, diretor jurídico, “o aumento dos salários dos trabalhadores do judiciário é plenamente justo, pois já se passaram mais de 6 anos sem reajuste”. Esclareceu, também, que “o queremos é uma recomposição salarial digna, sem cortes na proposta apresentada na Câmara”.
 
Nos próximos dias a greve tomará corpo, quando os servidores do interior retornam para os diversos municípios, prometendo cruzarem os braços. O Sindicato estará disponibilizando para os cartórios do interior, faixas com mensagens em prol de melhorias salariais.
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