Léo Moraes está elétrico; Trabalhadores da educação prometem fazer barulho na próxima semana; Comissão pede mais tempo para analisar hospitais à venda; Dia Mundial da Água é esquecido em RO
Foto: Divulgação
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Reação
Tem uma lei na física que diz que toda ação tem uma reação. Ela é conhecida como a Terceira Lei do físico inglês Isaac Newton, elaborada no século XVII, e continua atual. Pois é justamente isso que o mundo está fazendo em relação as ações do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, que iniciou uma guerra de tarifas comerciais com o argumento de que precisa reerguer a indústria americana. Para isso, não poupou os aliados históricos como Europa, Canadá e México. Além disso nomeou a China como a inimiga a ser derrotada. Mas a dose do remédio pode transformá-lo em veneno. E as reações contrárias começaram.
Não compram
A palavra boicote está em alta em muitos países contra os produtos fabricados nos Estados Unidos. As marcas americanas estão se tornando símbolos a não serem consumidos. No Canadá, que além das tarifas está sendo ameaçado de anexação por Trump, que quer transformá-lo em estado americano, a população está evitando consumir tudo o que vem da terra do Tio Sam. Outro exemplo vem do Suécia e demais países nórdicos onde a rejeição aos produtos norte-americanos está ganhando força.
Ataques
Na China, as quedas expressivas nas vendas de carros da americana Tesla, pertencente a Elon Musk, já foram sentidas. O bilionário é visto como o cérebro por trás das ideias de Trump e, logo, virou motivo de ódio, a ele e as empresas dele. Até em alguns lugares nos Estados Unidos, concessionárias da marca foram atacadas por coquetéis molotov e veículos queimados. Ao que tudo indica, quanto mais Trump acirrar essa guerra comercial, ao contrário do que planejava, vai aumentar a rejeição às empresas e produtos americanos e, enfraquecer a economia. Prova disso, é que ele mesmo já anunciou que uma provável recessão econômica deve atingir os Estados Unidos nos próximos meses. Ou seja, o feitiço está virando contra o feiticeiro.
Surpresa
Enquanto isso, no Brasil, o assunto que dominou os grupos de whatsapp e outras redes sociais foi a decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro(PL), de deixar o Brasil e ir para os Estados Unidos. Ele, que já estava em solo americano antes da decisão, alegou que o motivo era o temor de que tivesse o passaporte confiscado devido a uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) que solicitava a apreensão de seu passaporte por conspiração contra o governo e o Judiciário brasileiro. Esse pedido foi negado pela PGR, no mesmo dia em que ele disse, através de vídeo, que ficaria nos EUA. Tanto na direita quanto na esquerda, a decisão foi recebida com surpresa.
Tiro no pé
Para muitos foi uma fuga da ‘ditadura’ do Brasil e, para outros, Eduardo ficará no estrangeiro se articulando com a extrema-direita americana e o Governo Trump, retaliações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a tentativa de golpe, e sanções contra o Brasil. Traduzindo: quer prejudicar o Brasil economicamente, fazendo com que o país perca em exportações de seus principais produtos para os americanos, tudo com o apoio de Trump. Isso, acredita, dará mais chance da extrema-direita vencer em 2026 a disputa pela presidência. O irônico disso tudo, se é que existe algo engraçado nessa história, é que esse movimento pode prejudicar justamente o agronegócio, que sempre caminhou lado a lado com a família Bolsonaro. E pior, se tudo isso se confirmar, Rondônia que é um paiol bolsonarista vai ser atingida em cheio, afinal, exportamos soja, café e carne, só para citar alguns, para o mercado norte-americano. Um tiro no pé!
Plano Falhou
Falando em Estados Unidos, quatro mulheres brasileiras foram presas na fronteira com o México, pela polícia americana, por tentaram entrar ilegalmente no país. Todas são investigadas pelo STF pelos atentados de 8 de janeiro. As brasileiras ficaram um tempo na Argentina, porém, a Justiça do país vizinho, decidiu deportar os procurados pela Justiça do Brasil por envolvimento nos atos antidemocráticos. Assim, para evitar as grades, elas seguiram para os Estados Unidos na esperança de conseguirem asilo no governo Trump. Mas o plano não deu certo e elas devem retornar ao Brasil nos voos com imigrantes ilegais. Em tempo, nenhuma delas é de Rondônia.
Ritto na Mira
E na terra de Rondon, o crime parece que está vencendo a luta pelo comando das cadeias estaduais. Apesar de todos os escândalos, com as fugas de mais de 60 presos, na atual gestão do secretário da Sejus, Marcus Ritto, ele continua na ‘administração’ dos presídios rondonienses. Como se não bastasse, na vida pessoal, ele destoa do lema ‘Deus, Pátria e Família’, que tanto ajudou o governador Marcos Rocha a se eleger. Que o digam, uma adjunta e uma estagiária! Qual o motivo para ele continuar no cargo? Isso é um mistério do fundo do Rio Madeira, coisa de encanto de boto. Mas o Governo de Rondônia parece que prefere o desgaste político a resolver com uma canetada a situação. Na última semana, foi protocolado na Assembleia Legislativa, um pedido de impeachment do secretário Marcus Ritto. O processo já se encontra com o deputado Eyder Brasil que, como um homem temente a Deus, saberá dar agilidade ao trâmite. Vamos aguardar! A população não merece andar lado a lado com matadores foragidos!
Sefin
Já que estamos falando na esfera do Governo do Estado. Essa semana, quem participou do Programa Conexão Rondoniaovivo, na terça-feira(18), foi o secretário da Sefin, Luís Fernando. Na conversa com o jornalista Ivan Frazão, ele fez um balanço da atuação à frente da pasta, quando falou desde a desoneração dos impostos da cesta básica aos programas da secretaria. Assista aqui!
Léo 220 volts
Quem também esteve no Conexão Rondôniaovivo, na quarta-feira(19), foi o prefeito Léo Moraes. Ele falou sobre como tem sido esses primeiros três meses no comando da capital. Disse que a prioridade é investir em saúde, falou sobre a decisão de proibir, nos horários de pico, o trânsito de caminhões na avenida Jorge Teixeira, entre outros temas. Mas um assunto que bombou nas redes sociais de Léo Moraes, foi a contratação da Bailarina da Praça para a prefeitura de Porto Velho. Ela merece todo o nosso respeito. “A briga agora é que todo mundo quer trabalhar com ela na prefeitura”, disse. Veja aqui a conversa!
Mais 15 dias
Desde o dia 06 de março, foi criada pelo Governo de Rondônia, a Comissão de Avaliação para Análise da Aquisição de um hospital particular. O grupo é formado por onze pessoas e teria o prazo de quinze dias para realizar estudos técnicos e emitir parecer sobre a viabilidade da compra de uma unidade hospitalar, em substituição ao projeto original de construção do Heuro, que fracassou, e deveria substituir o Hospital João Paulo II. Mas o prazo estourou e o estudo não ficou pronto, fazendo com que a comissão pedisse mais 15 dias para terminar o levantamento. Fontes da Sesau garantiram que um hospital da capital será comprado e que o Heuro também será construído. E você, leitor, acredita?!
Greve dos Professores
E o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) está convocando a categoria para a paralisação no dia 25 de março. E o sindicato promete fazer muito barulho em Porto Velho. Estão sendo esperadas caravanas de 11 regionais do estado e a programação começará pela manhã, no Centro Político Administrativo do Estado de Rondônia (CPA), e à tarde, está prevista uma audiência agendada na Assembleia Legislativa de Rondônia. As reinvindicações do movimento são: auxílio-alimentação, auxílio-transporte; gratificação de titulação; tabela de progressão entre outros. Professores e servidores da educação quando decidem fazer barulho, hajam decibéis. Assim, políticos limpem os ouvidos e ouçam essa turma, pois, eles podem tanto construir, como destruir uma carreira política.
Vital
Todos precisam, mas poucos se preocupam em preservá-la. Para quem não sabe ou se lembra, hoje, dia 22, é celebrado o Dia Mundial da Água. Em Rondônia a data, praticamente, está passando em branco. Todas as instituições envolvidas com essa questão ignoraram esse dia, mesmo o nosso Estado estando na maior bacia de água doce no mundo, a Amazônica. A coluna entrou em contato com os órgãos que atuam com o meio-ambiente para saber se haveria alguma programação especial para celebrar o Dia Mundial da Água, neste sábado, e as respostas foram negativas. Por outro lado, isso reflete a própria posição de Porto Velho quando falamos em saneamento básico e tratamento da água, em que a capital ocupa a pior posição no ranking nacional em comparação com outras capitais. Lamentável!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!