NÃO SE ENTENDEM: Acampamento do suposto Seringal Belmont perde apoio de integrantes

Movimento muda o discurso mais uma vez e joga a batata quente no colo do INCRA

NÃO SE ENTENDEM: Acampamento do suposto Seringal Belmont perde apoio de integrantes

Foto: Rondoniaovivo

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Em Porto Velho, um grupo de manifestantes que mantém acampamento em frente ao INCRA, a pelo menos 180 dias, depois de serem retirados judicialmente pela terceira vez de uma área particular, na Gleba Belmont, ao lado do Parque Natural, por tentativa de ocupação forçada e a prática esbulho possessório, perde apoio de integrantes decorrente de desentendimento com as lideranças. Segundo informou um integrante que se desligou do movimento, o grupo tem sido beneficiado por ajuda humanitária, em valores e cestas básicas, porém os recursos não são divididos e foram até comercializados em benefício próprio. O ex-integrante relata ainda que a fragmentação do movimento acontece porque "a maioria não acredita mais na promessa das lideranças de que vão ganhar uma terra do governo", acrescentou.
 
 
 
A narrativa do movimento também mudou desde que montaram acampamento. A princípio, o discurso era de que mais de 50 famílias haviam sido expulsas de suas terras por grileiros, na Comunidade Seringal Belmont, e que ocupavam a área a mais de uma década como produtores rurais. Porém a comunidade nunca existiu, conforme constatado em laudo pericial de oficial de justiça e na própria base de dados do INCRA. Em seguida a narrativa foi de que a área é pública e que o grupo reivindicava o seu direito de posse. No entanto, a área é comprovadamente particular, com matrícula e registro em cartório de imóveis. Por último, em entrevista à uma emissora de TV, Francisco Hernandez, líder do movimento, alegou que o "INCRA busca na justiça o cancelamento da matrícula em nome de latifundiários", disse.
 
 
 
Essa última versão também não se sustenta, visto que o INCRA sequer é parte no processo, conforme explica do Dr. Alexandre Costa, advogado da empresa proprietária da área. “Hoje existe um processo contra os invasores e, neste processo, o INCRA participa como interventor anômalo, ou seja, não é parte na ação, apenas acompanha e presta informações na medida em que a justiça solicita e, portanto, nunca fez qualquer manifestação que comprove a afirmação da liderança”, dispara. Para o advogado, como não já nenhum fundamento jurídico na versão dos invasores, a pressão sobre o INCRA é mais uma tentativa de alcançar respaldo que justifique a prática de futuras invasões.
 
 
 
As versões contatadas pelos invasores se contradizem, porém, acabam mobilizando a atenção da sociedade e conquistando apoio de organizações humanitárias de prestígio, que não conhecem a fundo os detalhes do processo e o histórico dos envolvidos.
 
 
O processo continua sob análise da Justiça e a área recebe vigilância constante da Polícia Militar, conforme determinação judicial

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