UMA SEMANA: Porto flutuante do Cai N’Água é novamente interditado em Porto Velho

Entre os problemas encontrados estão falta de coletes salva-vidas e de grades de proteção

UMA SEMANA: Porto flutuante do Cai N’Água é novamente interditado em Porto Velho

Foto: Porto do Cai N'Água é interditado mais uma vez por irregularidades - Foto: Roni Carvalho

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Mais de uma semana: é o tempo que o píer do Porto do Cai N’água, no Rio Madeira, em Porto Velho, está interditado. O motivo foram as fiscalizações recentes do Ministério Público do Trabalho e Corpo de Bombeiros, que encontraram irregularidades na falta de segurança para os trabalhadores e passageiros que usam o local para viagens e negócios.

 

Os técnicos atestaram que o acesso às embarcações acontecia com pranchas de madeira improvisadas, não atendendo a regulamentação. Além disso, foi verificado que o setor não tinha coletes salva vidas, boias, botes e demais equipamentos de socorro caso alguém caísse no rio.

 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ainda destacou a falta de rota de fuga durante possíveis incêndios ou demais casos com necessidade de evacuação. No local também falta sinalização horizontal e vertical para orientar o trânsito de carros e pedestres, de acordo com os fiscais do órgão.

 

Com novos impedimentos por irregularidades, barcos de cargas e passageiros tem que atracar nos barrancos, colocando em risco a segurança de todos - Foto: Divulgação

 

Detalhes

 

A interdição (que aconteceu no final de julho) é para que as obras de reparo sejam feitas e as irregularidades corrigidas, atendendo aos mínimos requisitos de segurança. Não há prazo para finalização das obras. Por isso, não há previsão para quando o porto flutuante deve voltar a funcionar.

 

A velha rotina de perigo envolvendo os estivadores que atuam no transporte de cargas voltou, já que para continuarem trabalhando, improvisaram um caminho por barrancos para carregarem as mercadorias dos barcos para Porto Velho e da Capital para os barcos que ainda atracam próximo ao píer interditado.

 

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que fará as adequações solicitadas e que já iniciou os trabalhos de licitação.

 

Mas não informou a data de início da instalação das grades de proteção, já que o processo de licitação de todo o material ainda não foi concluído.

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