LINHA CHILENA: Vamos esperar que morra alguém para se fazer cumprir a lei na capital?

Esse ano dois motociclistas quase morrem devido a linha de pipa na avenida Jorge Teixeira, próximo a rodoviária

LINHA CHILENA: Vamos esperar que morra alguém para se fazer cumprir a lei na capital?

Foto: Divulgação/Internet

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Os meses de junho e julho são marcados pelo grande numero de amantes da prática de empinar pipas, ou papagaios para alguns, nas ruas da principal cidade do país. Uma atividade que para alguns é considerada um ato inofensivo e de lazer, mas que pode levar à morte de pessoas que sequer participam dessa forma de “diversão”.

 

Conhecida como linha “Chilena”, essa espécie de fio utilizada por grande parte dos praticantes dessa atividade, se torna uma armadilha a céu aberto para quem cruza as ruas de qualquer cidade do país. Esse tipo de linha já vem de fábrica pronta para ser usada e não usa o cerol, mistura feita de vidro e outros ingredientes e usada para cortar a linha de outras pipas. 

 

No estado de Minas Gerais, uma operação da Polícia Militar foi montada para coibir a venda e utilização desse material. No último domingo(30), cinco homens foram presos após serem flagrados empinando pipa com linha chilena, em Belo Horizonte. Ainda no mês de junho, uma fábrica clandestina de cerol foi desvendada e terminou com mais uma prisão. Uma multa de R$ 1,5 mil também é aplicada para os flagranteados com esse produto mortal.

 

Em Minas Gerais, a Polícia Militar tem feito operações para combater o uso da linha chilena

 

Em Porto Velho (RO), a Lei Municipal Complementar nº 45, de 12 de Abril de 1995, proíbe empinar pipas dentro da área urbana, assim como a menos de cem metros de rede de energia elétrica. Essa lei, claramente, vem sendo descumprida em decorrência da falta de ação dos órgãos reguladores e de segurança dentro da capital de Rondônia.

 

São diversos bairros da capital rondoniense onde é possível observar jovens e adultos empinando pipa livremente, em grande parte usando a linha chilena ou cerol. Essa situação está colocando em risco a vida de quem utiliza as vias públicas, principalmente usando motocicletas ou bicicletas.

 

Uma operação semelhante a de Minas Gerais deveria ser feita em Porto Velho para impedir que tragédias aconteçam. Vale lembrar que no último dia 16 de junho, um sargento da Polícia Militar quase morreu após ter seu pescoço cortado por uma dessas linhas enquanto transitava pela avenida Jorge Teixeira esquina com Pinheiro Machado. Esse é um dos locais onde mais se encontram pessoas empinando pipas e papagaios.

 

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Essa situação é um problema na avenida Jorge Teixeira desde o início desse ano, já que no dia 01 de abril outro motociclista também foi quase degolado por uma linha com cerol. Com a chegada do período de férias é necessário uma intervenção rápida para que seja feito o cumprimento da Lei, caso contrário, as autoridades públicas poderão ter em suas mãos o sangue do pescoço de algum pai ou mãe de família.

 

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