Com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, recém-inaugurada em Vilhena, paciente precisou aguardar vaga para depois ser transferido à Porto velho. Secretário de Saúde fala sobre o caso
Foto: Divulgação
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Na tarde de quinta-feira, 25, um bebê que nasceu prematuro no Hospital Regional de Vilhena, e aguardava transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, para a capital do Estado, teve a solicitação de atendimento realizada através de uma aeronave que presta serviço para o Governo de Rondônia, uma vez que o quadro clínico do recém-nascido é bem delicado.
O município de Vilhena possui (UTI) Neonatal, que foi inaugurada no dia 15 de fevereiro deste ano. A obra que fica em um prédio anexo ao Hospital Regional foi construída com um investimento de R$ 2,4 milhões, verbas oriundas de multas pagas à justiça. Segundo as informações, a obra milionária encontra-se ainda fechada sem atendimento por falta de recurso financeiro.
Em um vídeo publicado na página da rede social do município, o secretário de saúde Afonso Emerick, alega que o Vilhena não tem como custear a manutenção dessa UTI, e a estratégia é convencer o secretário de estado da saúde, Fernando Máximo, a assumir todos os custos e gerenciamento da unidade.
O titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Afonso Emerick, justifica a ineficiência da unidade por falta de recursos. De acordo com a afirmação do secretário, o custo é muito alto para manter a unidade funcionando, e não é justo que o município pague o preço sozinho, tendo em vista que a UTI vai estender atendimento até Cacoal e região da Zona da Mata.
Segundo Afonso já houve uma reunião com o Secretário de saúde do Estado, Fernando Máximo, onde o projeto foi apresentado. A direção aguarda a resposta o mais breve possível para que os trabalhos de atendimentos sejam realizados.
No mesmo canal de informação a Assistente Social Eliane Beato, fala sobre o procedimento que é feito quando á caso de transferência de paciente desta natureza. Segundo ela, há uma empresa terceirizada que presta esse tipo de serviço para o Estado, mas todo o procedimento é realizado através da secretaria de saúde, e todas as vezes que é preciso tal solicitação é realizada. Ainda segundo ela, os pacientes nunca ficaram sem atendimento de transferência. De acordo com avaliação médica alguns pacientes são levados por ambulância e outros por aeronave.
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