INGERÊNCIA: Atraso de recursos deixou escola municipal sem merenda na capital

Além desse problema a rede elétrica do local está com problemas sérios obrigando as crianças a terem aulas no corredor

INGERÊNCIA: Atraso de recursos deixou escola municipal sem merenda na capital

Foto: William Ferreira/Rondoniaovivo

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A direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônia A. Rebelo das Chagas, localizada no bairro São Sebastião, na zona Norte de Porto Velho, vem sendo obrigada a fechar o portão mais cedo desde a semana passada. O motivo é a falta de merenda para os estudantes.

 

Durante a tarde da última terça-feira (9), uma pane na rede elétrica forçou os professores a realizarem a aula no corredor da escola e, por volta das 16h, os alunos foram dispensados. Fato que gerou indignação aos pais dos estudantes, que alegam inércia da Prefeitura de Porto Velho, que é responsável pelo estabelecimento, para resolver esses problemas.

 

Segundo Estevão da Silva, pai de uma aluna, o mesmo problema foi relatado pela sua filha nesta última segunda (8) e tornou a acontecer. “Isso é uma vergonha. Esse problema não é de hoje, faz muito tempo que as autoridades estão cientes e não resolvem, peço que o prefeito e o secretário olhem mais para essa escola”, disse ele, revoltado com a condição a qual as crianças estão sendo mantidas no ambiente escolar.

 

A reportagem conversou com a diretora do estabelecimento, Eide Coutinho, que confirmou a falta de merenda na unidade e que, de acordo com ela, acabou no último dia 02 de abril. A diretora afirmou ainda que a falta de comida se deu pela demora do repasse do dinheiro para pagar os fornecedores.

 

Cada escola tem uma conta para gerir o recurso da merenda e o dinheiro é repassado mensalmente por dois meios. Um é através do Poder Executivo Federal, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PENAE, e o outro pela Prefeitura da capital com recursos do Programa Municipal de Alimentação Escolar – PMAE.

 

Segundo a diretora da escola, ambos os recursos demoraram a serem repassados, chegando em partes apenas no final do mês de março. “Não era possível solicitar o alimento aos fornecedores porque não tínhamos o dinheiro para pagar a compra. Como havíamos realizado um planejamento, garantimos a merenda dos alunos durante março, porém, no dia dois de abril já não tinha mais a merenda. O pedido já foi realizado e o prazo é de aproximadamente quinze dias”, afirmou Eide.

 

Pane elétrica

 

A diretora da escola falou sobre os constantes problemas elétrico no local. Segundo ela, a instituição foi incluída no cronograma do departamento responsáveis por reformas na rede elétrica, ainda no ano de 2014, porém até hoje o calendário não foi cumprido.

 

“Essa escola está localizada em uma área que é final de rede, por isso existe muita queda de energia, apenas na última semana tivemos três centrais de ar e quatro disjuntores queimados. Infelizmente essa é nossa realidade atual”, falou a diretora Eide Coutinho.

 

Um ofício encaminhado pela prefeitura ainda em 2014 garantia essa obra que nunca aconteceu. A direção da escola permanecerá liberando os alunos mais cedo até que os fornecedores entreguem os pedidos dentro do prazo estipulado.

 

Em janeiro de 2019, o prefeito Hildon Chaves (PSDB), anunciou que havia dobrado o valor repassado pela prefeitura às escolas através do PMAE, que antes era de R$ 1,5 milhão. Mas, o que vem acontecendo no final da primeira dezena do mês de abril, são diversas escolas com problemas oriundos da falta desse repasse.

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