CORRUPÇÃO: MPE e Polícia Civil investigam contratos da Câmara de Vereadores

Empresas laranjas teriam sido contratadas por dispensa de licitação. Vereadores estão sendo investigados.

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Foto: Ilustrativa

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O  Ministério Público do Estado e o Gaeco (Grupo de Ação Especial e Repressão ao Crime Organizado ) estão investigando a denúncia de existência de uma quadrilha dentro da câmara de vereadores de Candeias do Jamari, a 25km de Porto Velho . Segundo a denúncia, empresas de fachada teriam sido contratadas sem licitação para atender interesses pessoais de vereadores supostamente envolvidos com corrupção. Em um dos casos, uma empresa de informática  teria conseguido registro de CNPJ Junto à Receita Federal em outubro do ano passado, 05 dias depois a empresa foi contratada por dispensa de licitação. O caso poderia até passar despercebido se não fosse por um detalhe, a empresa está em nome de uma  mulher beneficiária do bolsa família, desde fevereiro de 2014,  que é mãe de dois filhos e alegou extrema pobreza para conseguir o benefício. Existe a suspeita que a mulher possa ter sido usada como “laranja” e talvez nem saiba que seu nome faça parte de uma fraude. Outra questão que gera desconfiança   é que o pai dos filhos da mulher em questão  também ganhou o mesmo serviço na câmara de vereadores de Candeias e também por dispensa de licitação. 


ENDEREÇO INEXISTENTE


De acordo com os documentos que estão no Ministério Público  a  empresa da suposta “laranja” não tem cadastro em Porto Velho onde seria a sede do estabelecimento portanto não teria como emitir nota fiscal para receber pelo serviço prestado. Outra curiosidade na denúncia é que o endereço da empresa de informática é o mesmo da empresa do pai dos filhos dela. Duas empresas estariam funcionando em um mesmo local menos a empresa de informática que, segundo a denúncia, funciona em um apartamento no condomínio Orgulho do Madeira onde mora a suposta “laranja”.  O presidente da câmara de vereadores de Candeias do Jamari, Lucivaldo Fabrício, disse que os fatos apresentados na reportagem não são da gestão dele como presidente. Lucivaldo esclarece ainda que a câmara ainda não foi notificada oficialmente sobre a investigação.

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