De acordo com a entidade, o período de vendas em virtude do Dia dos Pais está sendo prejudicado pela greve dos ônibus.
Foto: Divulgação
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"Uma greve do transporte coletivo em pleno momento que o comércio começa a respirar é inaceitável". A declaração é da presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Velho (CDL), Joana Joanora das Neves, ao relatar sua insatisfação com a paralisação do transporte público da Capital, deflagrada na última quarta-feira (08), quando os trabalhadores do Sistema Integrado Municipal (SIM) deixaram de trabalhar.
De acordo com a presidente, além de prejudicar as vendas, os lojistas estão enfrentando também um problema com seus funcionários. "Quem faz o atendimento ao cliente também sofre por não conseguir usar o ônibus até o trabalho. Todos sofrem com esse momento na véspera de um dos mais importantes períodos de vendas, o Dia dos Pais", reforça Joana Joanora.
Uma sondagem da CDL Porto Velho indica que a expectativa de vendas nesta primeira quinzena de agosto é de 2,5%. "Esta previsão pode despencar, caso essa greve continue", diz a presidente da entidade.
PROCEDIMENTOS
De acordo com a Secretaria Trânsito Mobilidade e Transporte (Semtran), houve uma paralisação de 100% da frota. Em nota, na manhã desta quinta-feira (09), a Semtran informou que o Executivo Municipal foi surpreendido com a notícia e que está adotando todas as medidas legais e cabíveis para que o transporte público volte a funcionar normalmente em Porto Velho. "O Município vai instaurar, imediatamente, o procedimento administrativo apuratório em decorrência dos atos ocorridos, relacionados ao fato da paralisação", diz a nota.
MULTA
Na noite da última quarta-feira (08) a Justiça do Trabalho reconheceu a ilegalidade da paralisação, reiterando os pontos da liminar expedida na última paralisação, em 27 de julho e, dobrou o valor da multa/dia que passa a ser de R$ 200 mil aplicada ao Consórcio Sim e ao Sitetuperon. O valor da multa para cada ônibus parado, em caso de descumprimento da decisão, será no valor de R$ 10 mil.
Enquanto essa queda de braço continua, fica prejudicada a população de Porto Velho, os lojistas e todos os que precisam do transporte público.
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