E traz especialista da CNI para palestra dissecando os caminhos desta nova modalidade
Foto: Assessoria- Fiero
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A implantação do eSocial é mais um tema que o Sistema Fiero em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) traz à pauta através da palestra “Gestão das Informações de SST para o eSocial”, que o médico especialista da CNI, Gustavo Nicolai, ministrou na última quinta-feira, 17, no salão de convenções da Fiero. O evento teve o objetivo de trazer informações do eSocial para os empresários, contadores e posicionar o Sesi-RO como principal parceiro das empresas rondonienses na implementação do novo modelo.
O especialista explicou que o eSocial é um projeto do governo federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados. Nicolai apresentou os principais aspectos do eSocial e seus impactos para as indústrias, destacando pontos de atenção relacionados à gestão do cumprimento das obrigações de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).
De acordo com Nicolai, com a exigência de as empresas aderirem ao eSocial terão de enviar comprovação do cumprimento de obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas de forma digital com prazos específicos. O eSocial não muda a Legislação, mas traz um novo modelo de fiscalização, pois passa a ser eletrônica. “O Ministério do Trabalho atinge hoje apenas três por cento das empresas. No ambiente eletrônico vai atingir 100 por cento. A fiscalização eletrônica traz a multa eletrônica. É uma mudança importante no formato fiscalizatório e sabemos das vantagens para o empresário e também para o trabalhador, porém, significa mais um desafio para o ambiente industrial. Atender ao eSocial envolve custos pela utilização da tecnologia da informação, aquisição de softwares e demanda pessoas para trabalhar nas empresas e demanda desenho de processos”, afirmou.
No ponto de vista do consultor a mudança vai ajudar na melhoria da gestão na saúde e segurança do trabalho. As empresas precisarão ter, explicou, um sistema de comunicação e gerenciamento de dados que funcione de forma efetiva e poderá usar isso para se capitalizar e valorizar os avanços destas áreas. “É um momento de uma grande reorganização da área de gestão de pessoas e da saúde e segurança no trabalho. As empresas vão ter que adotar métodos de interação entre os recursos humanos, a medicina e a engenharia de segurança. Isso tem o lado positivo, porque poderão visualizar o impacto na economia e na gestão e avaliar qual o ganho de fazer um gerenciamento adequado desses setores”, disse Nicolai.
A CNI tem a preocupação de sensibilizar o empresariado e do público industrial através da disponibilização de material didático, inclusive a CNI elaborou uma cartilha sobre o eSocial (acesse o link http://www.portaldaindustria.com.br/relacoesdotrabalho/media/publicacao/chamadas/Cartilha%20eSocial_miolo_web.pdf) e ainda a veiculação de vídeos abordando o tema, cursos eSocial Sistema Indústria. O Sesi tem uma das mais fortes iniciativas, estrategicamente planejada que é o Sesi Viva Mais, cujo objetivo é oportunizar às empresas ferramentas, sistemas de inteligência e gestão para fazer o atendimento ao eSocial.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Rondônia (Sindipan-RO) e vice-presidente de Assuntos Sociais da Fiero, José Balbino Nascimento marcou presença e convidou outros empresários do segmento da panificação.
O líder sindical ressaltou a participação da indústria e dos sindicatos filiados nas discussões desta nova exigência. “Em meu ponto de vista, nosso papel é participar de forma mais efetiva da discussão do assunto”. Ainda de acordo com Balbino, “a exigência de prestação de informações de Saúde e Segurança do Trabalho-SST será um dos maiores desafios a serem cumpridos na implantação do eSocial nas empresas brasileiras”, disse.
O diretor técnico do Sesi-Senai-IEL-RO, Ademir Vicente lembra que o Sistema Fiero, ao trazer especialistas para conversar com os empresários sobre temas estratégicos, neste caso, o eSocial, exercita seu papel fundamental de mobilizar a indústria, conscientizar e apoiar os empresários, para que eles, conscientes das soluções técnicas e tecnológicas postas à disposição das empresas em geral, tenham ganhos e principalmente garanta a saúde destas indústrias e de seus trabalhadores.
“O papel do Sistema Indústria como um todo é de fato ser parceiro e atender requisitos de gestão, como o eSocial e colocar as empresas em um cenário mais atual possível. Este sistema automatiza uma série de procedimentos que a maioria das empresas no Brasil atendiam de forma inadequada ou não atendiam. O eSocial vai fazer a gestão da informação da segurança, da saúde, tributária e trabalhista, é algo que dá retorno ao trabalhador, e principalmente, para os empresários, no sentido de ter sua empresa organizada e com informações claras”, finalizou Vicente.
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