O maior estudo sobre o tema mostrou o papel das pessoas em fazer crescer a replicação de notícias falsas
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Um novo estudo, conduzido por pesquisadores do MIT, concluiu que as notícias falsas se espalham na internet seis vezes mais rápidamente que as notícias verdadeiras. E esse resultado de nada tem a ver com a ação de robôs: é fruto do comportamento das pessoas. Para chegar a essa conclusão, os cientistas estudaram um conjunto de cascata de rumores no Twitter, entre 2006 e 2017.
O termo “cascata de rumores” é usado para definir quando “um usuário faz uma afirmação sobre um tópico em um tuíte, que pode incluir texto escrito, fotos ou links para artigos on-line”. Cerca de 126 mil rumores foram divulgados por aproximadamente 3 milhões de pessoas.
As notícias falsas se espalharam entre 1 mil e 100 mil pessoas, enquanto que a verdade raramente chegou a mais de 1 mil usuários. A difusão de fake news teve mais alcance, velocidade, profundidade e abrangência do que as notícias verdadeiras. E os efeitos foram mais significativos para falsas notícias políticas do que para falsas notícias sobre terrorismo, desastres naturais, ciência ou informações financeiras.
Para separar o que é notícia verdadeira do que é notícia falsa, o estudo usou informações de seis organizações independentes de checagem, que concordaram de 95 a 98% sobre as classificações.
Como identificar fake news?
A responsabilidade por passar adiante os boatos é das pessoas. Separamos algumas algumas dicas para te ajudar a não cair na armadilha de compartilhar conteúdos falsos.
1 - Verifique se o site é verdadeiro
2 - A notícia tem data? É recente mesmo?
3 - A notícia é assinada? Por quem?
4- Desconfie de notícias bombásticas;
5- Não confie em links compartilhados nas redes sociais. Vá à página oficial do site, clique na área de “pesquisar no site” e digite palavras-chaves da notícia.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!