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Fazendas vão a leilão e dinheiro será usado para indenizar vítimas de golpe
O dinheiro arrecadado com as vendas será usado para ressarcir as vítimas da pirâmide financeira.
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Foto: Divulgação
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Mais de 30 mil pessoas investiram em “pirâmide financeira”
Vinte e seis fazendas pertencentes à massa falida da Reunidas Boi Gordo, localizadas em Comodoro, cidade matogrossense a 110 km de Vilhena, irão a leilão no próximo dia 26. Conforme a Lut Leilões, que organiza o leilão, as fazendas serão leiloadas individualmente e tem como principal atrativo o deságio de 50% e 70% sobre o valor da avaliação de mercado.
O dinheiro arrecadado com as vendas será usado para ressarcir as vítimas da pirâmide financeira. O leilão será realizado de forma presencial e online, a partir das 13h30. Dê lance acessando aqui.
Quem arrematar deve pagar 20% do valor do lance, além da comissão de 4,5% do leiloeiro, em 24 horas após o leilão. O restante poderá ser pago em até cinco prestações semestrais iguais e consecutivas corrigidas pelo índice da tabela prática do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acrescidas de juros simples de 1% ao mês.
Criada em 1988, a empresa Fazendas Reunidas Boi Gordo iniciou em 1996 processo de abertura de investimentos em animais. Era um sonho para investidores que receberiam, após 18 meses, o lucro da venda do boi engordado com promessas de 42% de rendimento via certificados de investimentos. Foram mais de 30 mil pessoas que investiram neste modelo identificado como “pirâmide financeira”, que pagava contratos vencidos com recursos de novos investidores.
Em 2001, a empresa pediu concordata, uma vez que o dinheiro investido passou a ser direcionado para outros negócios do empresário Paulo Roberto de Andrade, fundador da empresa. Com uma despesa a pagar maior que a receita, a Boi Gordo faliu em 2004.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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