DESRESPEITO – Sem cuidado, peças históricas da EFMM viram abrigos de mendigos

Acontece que durante o período de cheia do rio Madeira, o material foi levado ao pátio do também histórico prédio do relógio, localizado no Centro da cidade. Foram inúmeras as irregularidades no transporte das peças realizado por servidores da prefeitura

DESRESPEITO – Sem cuidado, peças históricas da EFMM viram abrigos de mendigos

Foto: Divulgação

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Tratados praticamente como materiais sem importância, peças históricas que compõem o patrimônio do Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré se tornaram motivo de atrito e indecisão entre gestores públicos e comunidade na capital.

Acontece que durante o período de cheia do rio Madeira, o material foi levado ao pátio do também histórico Prédio do Relógio, localizado no Centro da cidade. Foram inúmeras as irregularidades no transporte das peças realizado por servidores da prefeitura de Porto Velho.

De acordo com lei federal que rege o patrimônio histórico, as peças deveriam ser levadas e acomodadas em condição detalhadas de transporte, separadas, etiquetas e devidamente armazenadas, situação que não ocorreu.

Logo nos primeiros meses as peças ficaram ao relento, após muitas brigas com ativistas que trabalham pela preservação do patrimônio histórico de Porto Velho, dois containers foram alugados, mesmo assim as peças continuaram acomodadas de forma contrária ao que determinações legais estipulam.

Após mais de um ano, sem nenhum trabalho de revitalização ou proposta concreta que definisse o problema, a prefeitura de Porto Velho, através das Funcultural, foi notificada essa semana para retirar o material do pátio do prédio do relógio.

A notificação veio do governo do estado, proprietário do prédio, e que irá reformar a área do prédio histórico criando uma praça na área onde atualmente está o pátio.

Sem segurança, sem zelo e sem importância, algumas peças maiores acabaram se tornando abrigo de moradores de rua que perambulam pela região portuária da capital rondoniense. Na manhã desta quinta-feira (9) servidores da prefeitura se depararam com pelo menos cinco pessoas que afirmaram estarem morando em uma das peças alocadas no pátio.

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Mais uma vez o que se viu foi um festival de denúncias afirmando os abusos contra as determinações federais de transporte de peças históricas. Ao que tudo indica os servidores não tiveram o menor interesse em aprender com os desvios de legalidade cometidos no primeiro transporte, demonstrando um total desinteresse e desrespeito com material integrante do acervo histórico rondoniense.

O material deverá retornar para o galpão que atualmente abriga o museu, ainda não se tem prazo, data, ou eficaz proposta que apresente o que será feito com esse material que vem sendo aniquilando ano após ano pelos gestores públicos de Porto Velho, responsáveis por gerir nosso acervo histórico.

 

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