Ao contrário do que foi anunciado na placa, a obra não foi finalizada e pelos menos três empresas particulares tentaram executar o serviço em quase dois anos.
Foto: Divulgação
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Moradores da Vila Candelária, região histórica que fica localizada as margens do Rio Madeira na capital estão indignados com a falta de comprometimento por parte da prefeitura de Porto Velho, que iniciou há cerca de cinco anos uma obra de revitalização das residências e estruturação de ruas naquela área que não foi concluída, mas abandonada, segundo a comunidade em contato com a reportagem.
A obra iniciada na gestão passada, ainda do período do prefeito Roberto Sobrinho, de “Execução e conclusão de obras remanescentes para reforma e vitalização da Vila Candelária” – de contrato nº 136/PGM/2011, Processo nº 2000035/2010 - ao que consta em uma placa colocada no local tinha duração estimada em cinco meses e custaria aos cofres públicos o valor de R$ 1.413.032,08 (Um milhão quatrocentos e treze mil, trinta e dois reais e oito centavos). Ao contrário do que foi anunciado na placa, a obra não foi finalizada e pelos menos três empresas particulares tentaram executar o serviço em quase dois anos. As empresas por motivos desconhecidos abandonaram o local deixando para trás prejuízos aos moradores.
PREJUÍZO
Em contato com o comerciante Alonso Ramos, que mora na região há quase 40 anos e possui uma pequena mercearia, a empresa iniciou os serviços em sua residência e deixou um saldo negativo, pois retiraram o telhado, piso, forro e grades de proteção, porém não concluíram o serviço. A empresa que iria fazer o serviço pela prefeitura, segundo o comerciante, faliu e ele teve que tirar dinheiro do bolso para ter de volta o piso e o forro de seu imóvel.
“Olha isso é muito desrespeitoso com a gente, os trabalhadores dessa empresa contratada pela prefeitura vieram aqui tiraram piso, forro e as grades da minha taberninha (comércio) e foram embora. Eu tive de pagar R$ 250,00 para um rapaz sentar as cerâmicas novamente, rapaz este que era funcionário dessa firma. Se a prefeitura não ia fazer, poxa então por que mandou tirar o que estava no lugar?” reclamou Alonso.
No projeto os imóveis receberiam a revitalização e as duas ruas da região, sendo elas a travessa Silas Shockness e a Rua Hum, que receberiam piso de bloquete, porém somente uma parte da Silas Shockness recebeu o piso e o restante das vias não receberam as benfeitorias e estavam quase intransitáveis com buracos enormes. Comerciantes e alguns moradores se uniram e pagaram carradas de cascalhos para pavimentar a via para evitar danos ainda maiores à comunidade.
A região é muito frequentada durante os finais de semana, quando turistas e moradores de diferentes pontos da cidade vão aos restaurantes regionais da área, saborear os mais deliciosos pratos da culinária rondoniense.
“Aqui é uma área turística e histórica, acho que deveria uma das prioridades da administração municipal para concluir essa revitalização. Já estamos no período da estiagem, quando as chuvas não atrapalham o serviço de rua, espero que a prefeitura tome providências ou se não vamos perder mais um pedaço importante da história de Porto Velho”, ressaltou o comerciante.
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