'Dama da Morte' é condenada por ter mandado matar ex-funcionários

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Foto: Divulgação

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A fazendeira Neila Nunes Marques, foi julgada nesta quinta-feira, dia 14, acusada de ter mandado matar o ex-funcionário Milton Gomes de Oliveira. Ela ainda irá a julgamento por

mais cinco homicídios, entre eles, o triplo homicídio ocorrido em fevereiro de 2013, onde uma família foi cruelmente exterminada. Todos os suspeitos foram presos e estão aguardando o julgamento recolhidos no Presídio Agenor Martins de Carvalho.

O Ministério Público, representado pelas Promotoras de Justiça, Dra. Ana Maria Saldanha Gontijo e Dra. Meiri Silvia Pereira, requereu a condenação da acusada por “homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e surpresa”. A réu foi defendida advogados, Dr. José Otacílio de Souza e Dr. Carlos Luiz Pacagnan, que alegaram inocência.

De acordo com a Promotoria, o crime foi motivado pela questão de uma ação trabalhista movida pela vítima contra a fazendeira Neila. Miltom havia se machucado durante o seu trabalho e estava requerendo uma indenização trabalhista, além de uma pensão vitalícia. Neila, por sua vez, achou melhor eliminar o funcionário, contratando a pessoa de Ilton Pedro de Araújo, vulgo “Cabelo”, que encontra-se foragido, para fazer o serviço. Então, Ilton foi até a casa da vítima e a matou com um tiro de espingarda à queima roupa. Em troca, Neila deu dinheiro para Ilton e falou que não mexeria na herança de seu neto e também prometeu que não faria nenhuma mal a sua filha, Fabiana, que foi morta um ano depois, no triplo homicídio.

Após quase 12 horas de depoimentos e discussões, a sentença foi anunciada pelo Juiz Valdecir Ramos de Souza, que deu a Neila 13 anos de reclusão, sendo cumprido no Regime Fechado e sem direito a recorrer em liberdade.

O julgamento dos outros cinco homicídios que foram imputados à Neila Nunes Marques estão marcados para os próximos meses.

 

O CRIME

No começo de janeiro de 2012, Milton Gomes, de 48 anos, foi encontrado morto, em meio a uma poça de sangue, em cima de sua cama, na residência em que morava, localizada na Rua Presidente Alfonsin, no bairro Santiago, em Ji-Paraná. A Perícia Técnica constatou um corte profundo na garganta da vítima.

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