Moradores ficam revoltados por falta de médicos plantonistas durante dois dias no Hospital Municipal.
Foto: Divulgação
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Moradores ficam revoltados por falta de médicos plantonistas durante dois dias no Hospital Municipal. Segundo informações, a unidade de saúde ficou sem médicos plantonistas durante todo o dia 13 e 14 de abril.
Uma moradora, de 34 anos, registrou um boletim de ocorrência após levar seu filho de dois anos e meio para receber cuidados médicos e ser informada que não havia médicos no local. “Na hora que cheguei lá com meu filho de dois anos e meio, já tinha um senhor de mais de 70 anos deitado em um banco duro. Conversei com a filha dele e ninguém tinha o atendido. Resolvi sair pra registrar o boletim de ocorrência. Quando eu saí do hospital, apareceu uma mulher lá, acho que é vice-diretora, falando que os funcionários não têm culpa. O que falta é a gestão pública. Está ruim. Peguei minha cópia do boletim e falei que ia até o Ministério Público fazer uma denúncia junto com a foto desse senhor deitado”, conta a moradora.
Outras informações colhidas em conversa com os servidores, com a falta de médicos e a grande demanda no hospital, eles começaram a fazer o transporte da população para um posto de saúde que tinha médico.
Explicações
O diretor do Hospital Municipal de Monte Negro e um enfermeiro plantonista confirmaram que, das 07 da manhã às 07 da noite, o local realmente estava sem médico plantonista, já que ele estava doente. Depois, por volta das 07 da noite, Edson ligou novamente para o quartel da Polícia Militar de Monte Negro e confirmou que a unidade de saúde ficaria novamente sem médico, pois foi alegado o mesmo motivo anterior: doença.
Motivo rotineiro
No último dia 04 de abril, um servidor público, registrou boletim de ocorrência relatando a falta de médicos plantonistas no Hospital Municipal de Monte Negro.
Segundo os policiais militares que atenderam o chamado, a profissional afirmou que simplesmente não havia nenhum médico escalado para o turno do dia e que esta não é a primeira vez que o fato ocorre. Já são 15 boletins de ocorrência registrados sobre estes casos.
Diante das graves denúncias, o Ministério Público Estadual investiga a situação do setor no município. A promotora de Justiça Tâmera Padoin Marques Marin esteve na cidade no dia 19 de março colhendo informações junto aos servidores.
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