Evitar uma possível entrada do vírus ebola através da fronteira com o Acre e via área pelo aeroporto Jorge Teixeira.
Foto: Divulgação
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Evitar uma possível entrada do vírus ebola através da fronteira com o Acre e via aérea pelo aeroporto Jorge Teixeira. Estas são as principais metas da barreira sanitária criada pelo governo, formada por técnicos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Laboratório Central (Lacen) e Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).
A força-tarefa é coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). O Estado está mobilizando e estruturando o sistema de Saúde para o enfrentamento de uma possível detecção do vírus ebola, adotando medidas preventivas. Todos os trabalhos serão acompanhados pelo Comitê Estadual de Vigilância e Prevenção da Doença pelo Vírus Ebola (DVE), de caráter multiprofissional e multi-institucional.
A medida foi tomada devido à entrada - sem controle sanitário - de pessoas vindas de países como Senegal, Haiti, Guiné-Conacri, Libéria, Nigéria e Serra Leoa, onde há casos confirmados da doença.
Eles entram no Brasil pelo Estado do Acre e usam Rondônia como "base de apoio" para chegar ao Sul e Sudeste do país. Apesar de não haver casos suspeitos, a medida tem caráter preventivo considerando o número de migrantes ilegais que têm Rondônia como rota de acesso.
Uma das ações do comitê foi a criação de uma espécie de protocolo que vai desde a suspeição de um caso aos procedimentos que devem ser tomados. O governo de Rondônia fez, por recomendação da Sesau, a aquisição em regime de urgência.
De acordo com a Nota Técnica - conjunto de normas específicas para atuar numa possível detecção do vírus - divulgada pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), a barreira vai atuar na definição de fluxos a partir dos pontos prováveis de entrada de casos suspeitos, sendo a maior probabilidade por via aérea, apesar de não estar descartada a fiscalização rodoviária.
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