Rondônia estuda a possibilidade de atrair indústrias para empregar apenados

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Foto: Divulgação

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Em visita ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, nessa quarta-feira (25), a secretária de Estado da Justiça de Rondônia (Sejus), Elizete Gonçalves de Lima, conheceu o polo industrial e os projetos de ressocialização dos reeducandos. Visitou as indústrias instaladas no complexo, a Casa de Prisão Provisória, o Posto de Saúde da CPP, a Penitenciária Feminina e conheceu também as instalações e o trabalho realizado pelo Grupo de Operações Penitenciárias (Gope).
Para a secretária da Sejus-RO, já está sendo realizado em Rondônia, um trabalho utilizando a mão de obra dos reeducando, mas segundo ela, o interessante de Goiás é a adesão das empresas privadas dentro do sistema prisional. “Estamos vendo essa prática que está sendo um sucesso aqui, e vamos estudar a possibilidade de atrair empresas privadas para empregar também em Rondônia. Essa adesão das empresas privadas é importante para conseguirmos avançar na questão da reinserção do reeducando ao trabalho”.
Para a diretora da Casa de Prisão Provisória (CPP), Antiara Leal, atualmente há cinco empresas privadas dentro da unidade para dar qualificação profissional aos internos. “Temos empresas desenvolvendo um trabalho de empacotamento e dobramento, outras que confeccionam camas box, colchões, mobília de escritório. Temos o ateliê Mãos Livres que é um projeto destinado a mulheres confeccionarem artesanatos em geral, e outros mais”.
Segundo Antiara, além disso, há em torno de 50 homens que trabalham em serviços gerais, como limpeza, jardinagem dentro da Casa de Prisão Provisória, e uma recente marcenaria ainda em andamento para a construção de um galpão. Antiara ressalta que os reeducando passam 10 horas diárias fora das celas.
O superintende de Reintegração e Cidadania de Goiás, Aristóteles Sakai afirmou que 30% da população carcerária da região metropolitana de Goiânia está empregada e isso contribui para a redução dos conflitos dentro da unidades prisionais. “O reeducando que trabalha, ele diferencia-se. Então nós temos procurado humanizar o cumprimento da pena, respeitando o reeducando nos seus direitos, mas exigindo dele também as obrigações que a lei de execução penal já estabelece, uma delas é o trabalho”, disse.
Segundo Sakai, desde 1997 não há rebelião em Goiás. “Quase sempre isso acontece por desrespeito aos direitos humanos. É lamentável falar isso, mas é verdade, portanto, a humanização na pena passa por oferecer ao reeducando as oportunidades que ele não teve lá fora”, afirma.                                             
Ao final do dia, Aristóteles Sakai, entregou nas mãos da secretária Elizete Lima, documentos com os projetos de humanização e ressocialização realizados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça de Goiás (Sapejus). Na oportunidade, Elizete Lima reiterou que o governo de Rondônia convidou os representantes da Sapejus para uma futura visita aos presídios do Estado, agradeceu a hospitalidade do sistema goiano.
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