MPF/RO apoia vítimas do Massacre de Corumbiara

“É preciso tomar medidas para que uma tragédia como essa nunca mais se repita”, afirmou o procurador Raphael Bevilaqua, durante audiência pública

MPF/RO apoia vítimas do Massacre de Corumbiara

Foto: Divulgação

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Após 18 anos, sobreviventes do Massacre de Corumbiara reclamam que ainda não recebem as indenizações devidas pelo governo de Rondônia. As famílias afirmam que o Massacre resultou em mortes e também trouxe sequelas a diversos trabalhadores rurais e seus filhos – doenças crônicas e problemas psicológicos. As famílias reivindicam que o governo estadual pague as indenizações e forneça tratamento médico e psicológico aos sobreviventes.
 Estes casos foram relatados durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Rondônia, na última quinta-feira (29). A audiência reuniu representantes do Poder Público e órgãos de fiscalização, além dos trabalhadores sobreviventes do massacre. A ausência de representantes do Executivo estadual foi criticada pelos presentes.
O procurador da República Rafael Luís, representando o Ministério Público Federal, afirmou que todos devem estar alertas e agir para que tragédias como essa nunca mais se repitam em Rondônia. “Além das indenizações às vitimas, é preciso tomar medidas preventivas. Nós do MPF estamos engajados na luta para que a violência no campo e seja erradicada”.
Retirada forçada
Em 9 de agosto de 1995, na fazenda Santa Elina, ocorreu o Massacre de Corumbiara, quando doze camponeses foram assassinados (O número oficial de mortos no massacre é de 16 pessoas e há sete desaparecidos. Para os agricultores, entretanto, o número de mortos pode ter passado de 100, pois, segundo eles, muitos mais teriam sido mortos por policiais e jagunços, e enterrados sumariamente). Naquela madrugada, a Polícia Militar e o Comando de Operações Especiais (COE) iniciaram uma operação de retirada forçada das famílias de trabalhadores rurais, parte deles tentou resistir.
Parte da fazenda Santa Elina tornou-se assentamento da reforma agrária e foi entregue aos camponeses após duas ocupações, uma ocorrida em 2008 e outra em 2010.
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