Essa é a impressão da população de Ariquemes, pois conforme noticiado na imprensa nacional, recentemente, desde o início deste ano já foram realizadas novas eleições em 27 cidades de 11 estados e já há pleitos marcados para outras 13 cidades.
O que não acontece aqui em Ariquemes, pois correm na Justiça Eleitoral várias ações pedindo a cassação do mandato do atual prefeito, Lorival Amorim (PMN) e de seu vice, Enoque Nunes (PMDB), por abuso do poder econômico e compra de voto. Inclusive ação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), ainda, no começo de novembro do ano passado.
Segundo a petição do Ministério Público Eleitoral, a “Coligação Compromisso com Ariquemes”, do então candidato a prefeito, Lorival Amorim, contratou para trabalhar na eleição passada 1.321 fiscais, ultrapassando em muito o limite permitido em lei (no máximo 2 fiscais por sessão). Chegando, em algumas seções, ter uma média de 14,4 pessoas, a exemplo do constatado na Escola Pingo de Gente (processo nº 46635.2012.622.0007).
E para o advogado de uma coligação adversária, o atraso no andamento e julgamento das ações está tendo todos os motivos e justificativas, que vão desde demora na entrega das notificações, afastamento por doença e férias do juiz titular do fórum eleitoral, e, recentemente, greve da justiça.
Em outros estados os processos na justiça eleitoral estão tendo celeridade, e neste último domingo (02/junho) houve, mais, novas eleições. Agora em cinco municípios do País. General Salgado/SP, Cananéia/SP, Primavera/PE, Santa Maria da Boa Vista/PE e em Simões/PI.