Família divulga nota de esclarecimento sobre funcionário da SEDUC que desapareceu no rio Madeira

Uma série de fatores, segundo familiares, teria levado ao desaparecimento de Moisés, entre os fatos ligados consta na nota de esclarecimento que o funcionário havia entrada em atrito com tripulantes da embarcação...

Família divulga nota de esclarecimento sobre funcionário da SEDUC que desapareceu no rio Madeira

Foto: Divulgação

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Familiares de Moisés Rodrigues Lima estão divulgando na imprensa e para esclarecimento público uma nota que contém dados de investigação particular em torno do seu desaparecimento no rio Madeira, ocorrido último dia 15 de janeiro, durante viagem aos Distritos de São Carlos e Aliança. Moisés era funcionário da SEDUC e havia recentemente sido aprovado no Concurso da Prefeitura de Porto Velho, onde aguardava convocação para o cargo de Agente Comunitário de Saúde.
 
A família alega em sua investigação que Moisés teria sido vítima de violência após uma suposta discussão com o filho do comandante do barco onde ele estava, identificado como Nossa Senhora Aparecida. Uma série de fatores, segundo familiares, teria levado ao desaparecimento de Moisés, entre os fatos ligados consta na nota de esclarecimento que o funcionário havia entrada em atrito com tripulantes da embarcação porque queria fazer o trabalho com calma e mais preciso, sem pressa, porém alegavam que estavam “perdendo dinheiro” por conta do tempo disponibilizado para a equipe da Secretaria que realizava um serviço no Baixo Madeira – nesse caso a família esclarece que havia um contrato de serviço por um período não inferior a quatro dias.
 
Outro fator que faz com que a família levante suspeita sobre a veracidade da queda de Moisés no rio Madeira – o que gerou um Boletim de Ocorrência de desaparecimento no rio, feito pelo filho do comandante da embarcação - é a suposta falta de comando dentro do barco e a tripulação ser formada, segundo a nota, por “(...)indivíduos temidos no Baixo Madeira (ex-presidiário, beberrões, valentões com passagens pela Central de polícia por ameaças, lesão corporal e vias de fato)”.
 
CONFIRA ABAIXO NOTA:
 
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FAMÍLIA DO FUNCIONÁRIO DA SEDUC DESAPARECIDO NO RIO MADEIRA
 
            Tido como funcionário trabalhador, MOISÉS pertencia aos quadros da SEDUC há mais de 15 anos. Recentemente foi aprovado no Concurso da PMPV e estava aguardando convocação para assumir cumulativamente o Cargo de Agente Comunitário de Saúde. Pai de família responsável, nos finais de semanas fazia serviços extras para complementação de renda.
 
INVESTIGAÇÃO PARTICULAR – Através de esforços de amigos e familiares foi desenvolvida investigação em várias comunidades do Médio e Baixo rio Madeira (São Miguel, Silveirinha, Mutuns, Cujubim, Aliança, São Carlos e Nazaré). Moradores afirmaram não terem ouvido pedido de socorro oriundo do barco, apenas ouviram uma gritaria (aparentando ser de briga) que pouco depois cessou. Também não viram a voadeira do barco, utilizada pelo filho do Comandante da embarcação que veio a PVH registrar o fantasioso BO. Devido irregularidades (que bem averiguadas podem gerar um PAD e até demissão do serviço público) cometidas por funcionários da SEDUC na viagem a trabalho, e também em função de ameaças provavelmente sofridas, estes resolveram criar fato inverídico de que a vítima acidentalmente teria caído no rio (apesar de afirmações de “amigos” de trabalho e da tripulação do barco de que ninguém viu quando e como); sendo que para isso tiveram muito tempo para se articularem, pois o barco Nossa Senhora Aparecida ficou a noite inteira no porto de um morador da localidade. Se a vítima estivesse em pânico (o que dificilmente ocorreu), o procedimento padrão seria contê-la, colocá-la em lugar seguro e acionar a Capitania dos Portos e a PM. Há notícias em Nazaré de que MOISÉS discutira com um filho do Comandante, pois informações de populares dão conta que MOISÉS queria fazer o trabalho correto e sem pressa, mas integrantes do barco exigiam retorno a PVH no dia 15/01/2013 sob o pretexto de “estarem perdendo dinheiro”, apesar da existência de contrato e do pagamento pelos serviços do barco por um período não inferior a quatro diárias.
 
INFORMAÇÕES QUE CONTRADIZEM O BO REGISTRADO PELO FILHO DO COMANDANTE
 
FALHAS GRAVES – Atraso em demasia na chegada a Porto Velho; bebedeira da tripulação (inclusive do piloto) com anuência do comandante do barco; colete pertencente ao barco encontrado em Cujubim e devolvido ao dono do barco ao invés de ser apreendido; falta de comando; tripulação composta por indivíduos temidos no Baixo Madeira (ex-presidiário, beberrões, valentões com passagens pela Central de polícia por ameaças, lesão corporal e vias de fato).
 
            Diante de tantas informações desencontradas e falsas, a família daquele que em vida se chamou MOISÉS RODRIGUES LIMA, exige uma célere resposta dos Órgãos responsáveis pela apuração dos fatos e da JUSTIÇA. O dossiê da investigação particular fora repassado ao advogado da família, bem como, assim que solicitado será entregue à Autoridade Policial.
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