CPI DA EMDUR – Gerente financeiro e chefe de gabinete possuíam empresa fornecedora; Prefeito deve depor na CPI

Alguns vereadores já pensam sobre a necessidade de chamara para depor o prefeito Roberto Sobrinho, pois se houveram licitações fraudulentas que levaram a Emdur à falência durante a gestão de Mário Sérgio, cabe ao prefeito Roberto Sobrinho ser chamado à de

CPI DA EMDUR – Gerente financeiro e chefe de gabinete possuíam empresa fornecedora; Prefeito deve depor na CPI

Foto: Divulgação

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Ex-presidente da Emdur e vereador eleito, Mário Sergio quase não atuou na Câmara, pois foi nomeado pelo prefeito Roberto Sobrinho.
Acompanhada de perto pelo Ministério Público Estadual, a CPI da Emdur, instaurada na Câmara de Vereadores para apurar denuncias de que funcionários e diretores da Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho, durante a gestao do prefeito Roberto Sobrinho, tenham praticado supostas ações fraudulentas envolvendo roubo ao erário, ouviu mais duas pessoas citadas durante as investigações.

O Rondoniaovivo teve acesso exclusivo aos relatos de duas depoentes que desempenharam funções de confiança dentro da EMDUR e que tinham envolvimento com duas empresas fornecedoras do órgão.

A primeira a ser ouvida foi Lélia de Oliveira Ribeiro Gomes Neta, proprietária da empresa L DE OLIVEIRA ME, que forneceu materiais e serviços para a EMDUR.
Perguntada se havia trabalhado na EMDUR, Lélia respondeu que sim. Em duas oportunidades. Lélia foi Secretaria da Presidência e Chefe de Gabinete da EMDUR. A depoente admitiu ser proprietária da empresa L DE OLIVEIRA ME e confirmou que havia vendido para a EMDUR, porém não saberia especificar a quantidade nem os valores das negociações com a empresa pública, pois a procuradora de sua empresa, uma mulher identificada pelo nome de Denise Negumi Yamano, não prestava contas das movimentações financeiras da empresa.
Denise Negumi Yamano foi Gerente Financeira da EMDUR entre maio de 2011 e julho de 2012, durante a presidência de Mario Sérgio.
Ao ser questionada se usufruiu do dinheiro proveniente das vendas de sua empresa para a Emdur, Lélia recorreu ao direito de ficar calada, mas também assumiu ter sido sócia cotista da empresa Moriá, outra fornecedora da Emdur, responsável por grande parte dos materiais de iluminação natalina em Porto Velho.
As ligações entre os negócios da empresa L DE OLIVEIRA ME e a EMDUR, não param, o contador da empresa da empresa de Lélia, um homem identificado pelo nome de Walter Ferreira, também era contador da EMDUR, fato que a depoente afirmou não ter conhecimento.
Durante o depoimento à CPI foi apresentada uma nota fiscal assinada por Lélia de oliveira, no valor de R$ 26.000,00 em nome da empresa Moriá, os vereadores perguntaram se Lélia reconhecia a assinatura da emissão da nota, e a empresária negou-se a responder.
De acordo com a própria depoente, a L DE OLIVEIRA ME não fica aberta ao público em geral, porém foi reativada no ano de 2011 e a partir desta data passou a ser da
Lélia era cotista da empresa Moriá principal responsável pelo fornecimento de materiais par ao Natal Iluminado na capital.
responsabilidade de Denise Megumy, coincidentemente mesmo período em que Denise assumiu o cargo de Gerente Financeira na EMDUR. Vale ressaltar que Lélia atualmente desempenha cargo de confiança na SEMPRE (Secretaria Municipal de Projetos Especiais).
A segunda depoente foi a ex-gerente financeira da EMDUR e procuradora da empresa L DE OLIVEIRA ME, Denise Negumi Yamano. Durante a oitiva Denise foi questionada sobre os motivos que levaram à uma série de cheques da Emdur  devolvidos na praça.
A ex-gerente financeira da EMDUR respondeu que o órgão possuía muitas dividas trabalhistas e que devido á inúmeros bloqueios judiciais houve um desequilíbrio financeiro. A pergunta se deu ao fato de haver fortes suspeitas de que a EMDUR estaria com os cofres zerados, fruto dessas diversas movimentações financeiras duvidosas.
O depoimento de Denise serviu para indagar sobre as afirmações de Lélia de Oliveira, sobre a procuração em seu nome da L DE OLIVEIRA ME. Denise negou essa informação e alegou sequer conhecer Lélia. Dando a entender que se utilizaram seu nome em qualquer procuração, utilizaram de forma fraudulenta.
O fato é que vários fornecedores da EMDUR envolvidos nas investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito sempre apresentam um elevado grau de proximidade tanto com o presidente, quanto com o alto escalão do poder executivo municipal, fato demonstrado pelos cargos exercido pelas duas funcionárias e empresarias ouvidas na CPI, além do atual cargo exercido por Lélia de Oliveira Ribeiro Gomes Neta.
Alguns vereadores já pensam sobre a necessidade de chamara para depor o prefeito Roberto Sobrinho, pois se houveram licitações fraudulentas que levaram a Emdur à falência durante a gestão de Mário Sérgio, cabe ao prefeito Roberto Sobrinho ser chamado à depor na CPI da EMDUR para responder até onde ia o seu conhecimento sobre o órgão de vital importância no desenvolvimento da cidade ao qual ele administra.
A CPI da Emdur precisa ser rápida e agir de forma efetiva. Os vereadores de Porto Velho precisam dar essa resposta a sociedade e não deixar transparecer que a abertura da CPI foi apenas uma manobra para tumultuar o já conturbado período eleitoral em Porto Velho.
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