Autoridades pedem compreensão por obra que tem causado transtorno no João Paulo II

Da Redação

28 de Setembro de 2012 às 14:49

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Autoridades pedem compreensão por obra que tem causado transtorno no João Paulo II

Foto: Divulgação

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A falta de estação de tratamento e rede de esgoto no Pronto Socorro João Paulo II, problema que se arrasta há 21 anos, desde que foi construído, só agora está sendo corrigido, o que vem causando transtornos e reclamações no já tumultuado pronto socorro. Por não haver alternativas ao atendimento de urgências e emergências na rede pública da capital, as obras estão sendo executadas sem que o hospital seja desativado.

O secretário de Estado da Saúde (Sesau), Gilvan Ramos, explicou que a medida que as obras avançam, alas inteiras de pacientes estão sendo transferidas para o Hospital de Base. "Pedimos a compreensão dos pacientes, familiares e principalmente aos servidores, mas este é mais um problema que herdamos de administrações passadas. Não se pode um hospital, principalmente como o João Paulo II, não possuir rede de esgoto. É um problema transitório e não vai se arrastar por mais que algumas semanas", explica Ramos, acrescentando que a equipe de controle de infecção hospitalar monitora diariamente os ambientes.

Segundo o diretor geral da unidade, Carlos Alberto Caieiro, a obra é uma exigência de resoluções padronizadas das vigilâncias Sanitária e Ambiental. “Sabemos dos transtornos da obra, por isso pedimos a compreensão de todos pois os resultados serão satisfatórios. Além da rede de esgoto, haverá recuperação da pintura interna e climatização de todas as enfermarias, oferecendo melhor acomodação aos pacientes”, disse.

Com o cronograma adiantado, a obra dará destino adequado ao esgoto e a rede pluvial, sem maiores danos ao meio ambiente. Segundo o responsável pelo projeto, engenheiro civil José Cícero Alves Caçula, a obra está sendo acompanhada e fiscalizada por técnicos do governo e a previsão é de que até o final de outubro a estação esteja funcionando.

De acordo com o diretor executivo Carlos Eduardo, “no período chuvoso surgem constantes entupimentos das caixas coletoras das fossas, obrigando que a limpeza fosse feita por caminhão limpa fossa, representando alto custo para o Estado e sem que isso resolva o problema em definitivo”, observou.

Cirurgias Ortopédicas

Caieiro destaca que o governo vem agindo no sentido de buscar resolutividade para os pacientes que aguardam cirurgias ortopédicas. Segundo ele, há uma grande demanda nos procedimentos ortopédicos, em razão do elevado número de acidentes de trânsito que ocorrem na capital. “Para dar celeridade às cirurgias, o governo firmou contrato contínuo com o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP), para que as cirurgias sejam realizadas sem interrupção, diminuindo significativamente o tempo de espera”, finaliza.

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