A diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, da secretaria municipal de Saúde (Semusa), Rute Bessa, representou Porto Velho em um ciclo de palestras sobre o Licenciamento Ambiental, em Brasília.
A experiência do município de Porto Velho no Controle da Malária durante a instalação das Usinas Hidrelétricas do Madeira foi um dos temas apresentados na 21ª Reunião de Monitoramento do Programa Nacional de Controle da Malária.
A palestra abordou o comportamento da malária em Porto Velho, frente aos movimentos econômicos identificados como de influência nos fatores de risco da doença, como ciclo de garimpo, expansão das áreas de assentamentos, invasões em áreas de risco e atualmente, a construção das UHE do Madeira.
Rute Bessa destacou que a partir do ano de 2005 o município vem conseguindo reduzir, ano a ano, o número de pessoas acometidas pela doença, ressaltando ainda, que a maior redução é observada em relação aos casos de Falciparum, a forma mais grave da doença. “Este comportamento é resultado de ações de controle desenvolvidas pela Semusa, principalmente a prioridade dada ao diagnóstico e tratamento. Porto Velho conta com uma média de 90 laboratórios distribuídos estrategicamente na zona urbana e rural, controle vetorial seletivo com uso de inseticida e ações educativas junto à população” afirmou a técnica.
A partir deste mês de junho, técnicos da Semusa estarão realizando a instalação de 200 mil mosquiteiros impregnados de longa duração em áreas de risco, em uma ação desencadeada pelo Ministério da Saúde, e que tem como objetivo proteger a população e melhorar o controle da doença. Desde 2010, o Programa Municipal de Controle da Malária, contou com os recursos das compensações ambientais da UHE de Santo Antônio e Jirau.